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domingo, 30 de abril de 2023

Decisão do Republicanos de votar contra PL das Fake News divide bancada

 

BAHIA NOTICIAS

Por Redação

Decisão do Republicanos de votar contra PL das Fake News divide bancada
Foto: Douglas Gomes / Divulgação

A decisão do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, de fechar questão contra o PL das Fake News dividiu a bancada da legenda na Câmara. Os deputados da legenda eleitos por estados do Nordeste, portanto mais próximos do governo federal, reprovam a decisão.


O projeto será votado na próxima terça-feira (2) e é a prioridade do momento para o Palácio do Planalto e para Arthur Lira, presidente da Casa, na agenda legislativa. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Pereira decidiu orientar o voto contra devido à pressão de seguidores de redes sociais sobre os parlamentares. A extrema direita tem se empenhado em evitar a regulamentação das plataformas, alegando que as restrições impostas ao espalhamento de desinformação e aos discursos de ódio são ataques à liberdade de expressão, o que não procede.


Os deputados nordestinos do Republicanos argumentam que ceder à pressão de seguidores de redes sociais não é ser fiel à propalada independência que a legenda havia prometido ter no Congresso. A postura de neutralidade foi estratégica para atender ao crescente desejo dos parlamentares do partido de proximidade com o Palácio do Planalto. Os números da bancada mostram isso.


Dos 42 da bancada do Republicanos, 28 haviam votado favoravelmente ao regime de urgência, sete foram contrários e sete se abstiveram. Agora, em tese, 42 deverão ir contra o projeto, mas integrantes da legenda acreditam que há espaço para Marcos Pereira liberar bancada.


A insatisfação tem um ingrediente extra: a incerteza se o partido ficará ou não do lado vencedor. Não se sabe se o PL das Fake News vai ou não ser aprovado, porque as alterações feitas por Orlando Silva, como retirando a previsão de criação de um órgão regulador e o acréscimo do respeito à liberdade religiosa, diminuíram algumas resistências de parlamentares. Mas é certo que a margem da opção que vencer será apertada.

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