MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 14 de dezembro de 2025

Organon projeta fechar o ano como líder no mercado de contraceptivos de longa duração

 


 

Organon projeta fechar o ano como líder no mercado de contraceptivos de longa duração


Com apenas 4 anos de operação no Brasil, farmacêutica global prevê conquistar a liderança em número de pacientes até o final de 2025, e ampliar vantagem em 2026, atendendo a mais 2 milhões de mulheres no período

 

A Organon se prepara para fechar o ano como líder nos mercados público e privado de contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs, na sigla em inglês) com apenas quatro anos de operação no Brasil. A farmacêutica global obteve 29,5% de market share em 2024 e acredita que poderá chegar a 59% até o final deste ano considerando a demanda estimada pelo governo federal, a presença atual em programas municipais e mercado privado.

Esse salto de quase 97% terá sido impulsionado sobretudo por duas novidades: o contrato fechado no mês passado com o Ministério da Saúde para fornecimento de 1,8 milhão de implantes subdérmicos de etonogestrel ao SUS até o fim de 2026 e a determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para que as operadoras privadas de planos de saúde ofereçam o produto a todas as suas pacientes adultas com idade entre 18 e 49 anos — obrigação que entrou em vigor em 1º de setembro.

O carro-chefe desse avanço é o implante subdérmico de etonogestrel da marca, considerado o contraceptivo com maiores taxas de eficácia (99,95%), superior até a da laqueadura. Levando-se em conta só o mercado público de LARCs, a farmacêutica já é a líder isolada no segmento, com market share de cerca de 80%.

“Estamos muito animados com as perspectivas que se abriram em um mercado que registra uma clara tendência de crescimento e se ampliou bastante com estes movimentos da ANS e do Ministério da Saúde. Considerando os volumes contratados pelo SUS, estimamos atender a mais 2 milhões de pessoas superando as nossas expectativas com apenas quatro anos de operação no país. O atual cenário nos leva a acreditar que manteremos este desempenho, com crescimento significativo de vendas na área de saúde feminina em 2026”, explica o CEO da Organon Brasil, Ricardo Lourenço.

Desde 2021, o primeiro ano de atuação da Organon no país, a procura pelo produto aumentou em dez vezes, de aproximadamente 70 mil unidades por ano para 780 mil previstas em 2025.

“Existe um aumento de conscientização entre as mulheres a partir da adoção de políticas públicas visando ao planejamento familiar e à saúde reprodutiva, e de campanhas feitas pelo próprio setor, como as que desenvolvemos aqui. Esse desafio aumenta a nossa responsabilidade para reverter uma dura realidade, que é a da maternidade precoce e não-planejada", conta a diretora de relações institucionais da Organon, Tássia Ginciene.


Brasil tem 55,4% de gestações não planejadas

A executiva se refere à taxa estimada de 55,4% de gestações não planejadas no país e à alta incidência de maternidade precoce entre meninas e adolescentes de 10 a 19 anos, com cerca de 300 mil partos por ano, com reflexos na evasão escolar e na vida profissional das mulheres. Ao todo, 19,4% dos casos ocorrem na Região Norte.

“A adoção do implante subdérmico de etonogestrel pelo SUS e pelos planos de saúde é muito importante porque universaliza o acesso em nosso país, onde as taxas de maternidade precoce e gestações não planejadas são muito altas. Os seus efeitos são sérios e duradouros para a vida toda, pois um quinto delas abandona a escola e se submete a subempregos, principalmente nas camadas sociais mais baixas, perdendo a chance de romper com um estado de pobreza familiar e de obter um futuro melhor, como vemos principalmente no Norte", completa Tássia Ginciene.


Destaque nos mercados emergentes

Responsável por 9% do faturamento de US$ 2,07 bilhões da multinacional nos mercados emergentes, a Organon também pretende duplicar a produção da sua fábrica em Campinas (SP) com aumento de parcerias para terceirização. "A terceirização na nossa linha de produção é um novo filão que pretendemos explorar a fim de aumentar a eficiência operacional do negócio, diluindo custos fixos e gerando novos ganhos financeiros. Esta é uma outra frente que reforçará ainda mais a nossa competitividade no mercado, garantindo sustentabilidade a longo prazo", explica o diretor-executivo de operações, Juliano Pedroso.

Atualmente, a fábrica de Campinas atende ao mercado latino-americano, produzindo para Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, além da América Central.



Imagens de divulgação


Nenhum comentário:

Postar um comentário