No Dia do Samba, Canal Bis exibe show de Teresa Cristina e série inédita “Sementes do Samba”

 

Programação especial homenageia o gênero e seus artistas

Bira Presidente participa da série “Sementes do Samba” - Imagem Divulgação BIS

O samba é um dos gêneros musicais que mais traduz a identidade do Brasil. Para celebrar sua história, artistas e compositores, na próxima sexta (2), no Dia do Samba, o Canal BIS exibe uma programação especial com a exibição da homenagem de Teresa Cristina à Noel Rosa e a estreia da minissérie “Sementes do Samba”. A partir das 21h, em “Teresa Canta Noel: Batuque é Um Privilégio Vol.1”, o público poderá conferir a apresentação de uma das maiores cantoras da atualidade. Acompanhada pelo violonista Carlinhos Sete Cordas, Teresa relembra os grandes sucessos do Poeta da Vila, que entrou para a história da música brasileira consolidando o gênero musical no Rio de Janeiro, na década de 30. No repertório estão músicas como: “Com que Roupa”, “Feitio de Oração” e “Gago Apaixonado”. Logo após, às 21h30, a estreia da minissérie de quatro episódios “Sementes do Samba” convida a todos a conhecerem as histórias das rodas mais tradicionais do Rio de Janeiro, passando pelo Cacique de Ramos, Samba do Nem, Samba do Trabalhador e Candongueiro (em Niterói). Com depoimentos de Moacyr Luz, Dudu Nobre, Gabrielzinho do Irajá, Arlindinho Cruz, entre outros. A produção é um mergulho na cultura do samba, como ela se formou e sua resistência. Em depoimento para a série, Bira Presidente, compositor e fundador do Cacique de Ramos e do Grupo Fundo de Quintal, relembra como começou o bloco carnavalesco, que posteriormente se tornou uma das rodas mais importantes do gênero. “Era um bloco que eu criei com mais duas famílias, e foi crescendo de uma tal forma, que eu comecei a conviver com esses nomes consagrados do samba autêntico, do samba de raiz. Pixinguinha, Donga, Honório Guarda, Gaston Viana e tantos outros que foram símbolo do início do samba”, lembra Bira. O cantor Dudu Nobre também opina sobre a roda: “Fazendo uma comparação com a religião, o Cacique é a meca do sambista. Se o cara não for no Cacique de Ramos pelo menos uma vez na vida dele, ele não pode se falar sambista”, comenta. Na sexta (02), o público poderá conferir todos os episódios em sequência. A série também terá exibições semanais, toda sexta, às 23h30.

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