Marcelo Ciasca (*)
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No
mundo corporativo atual, em que as empresas tiveram que aprender a
lidar com o desafio constante da disseminação de informações, é critério
essencial ao colaborador resiliente apurar os fatos,
avaliar diferentes cenários e buscar novas alternativas para fazer um
trabalho melhor ou alcançar resultados mais significativos. A
resiliência também pode ser encarada como proatividade para assumir
desafios, alterar a rota, dar opiniões e agir na busca contínua de
melhorias. Se adaptar a
diferentes situações é o princípio básico do conceito de resiliência,
que foi usado à exaustão durante a pandemia. Afinal, praticamente todas
as pessoas tiveram que migrar da noite para o dia para o home office,
conciliando trabalho e vida pessoal em um mesmo ambiente. O medo do
vírus, os desafios no trabalho, a insegurança pessoal e profissional
exigiu mais resiliência para atravessar esse momento. No ambiente
corporativo, essa ação consiste em entender o momento, demonstrar mais
flexibilidade para atuar em circunstâncias de crise ou ser mais
desafiadores, buscar conhecimento e resultados que sejam adequados para a
equipe e, consequentemente, para a empresa e seus clientes.Muitas
empresas ou seus líderes só percebem suas fragilidades quando são
colocadas diante de adversidades. As empresas precisam se preparar para
os constantes desafios. A resiliência é algo que faz parte do
autoconhecimento para encontrar maneiras de lidar com situações difíceis
e assim manter o equilíbrio emocional. Como performar em momentos
adversos, por exemplo, e atingir as metas determinadas?É
sabido que planejamento e capacidade de adaptação estão entre as
características de uma empresa resiliente. O planejamento deve ocorrer,
independentemente de uma situação adversa. A organização que consegue se
antecipar aos fatos e adotar medidas preventivas tem muito mais chances
de aceitar as mudanças e de transformá-las em oportunidades.As
pessoas resilientes têm mais facilidade de transpor obstáculos por mais
complicados que eles sejam e, ainda, de antecipar crises, prevendo-as e
se preparando para elas. Considerada uma das principais competências do
século XXI, a resiliência não é baseada apenas em ações objetivas, mas
em mudanças de comportamento e quebras de paradigmas que poderão
contribuir para que a empresa se torne resiliente. O
ambiente colaborativo incentiva esse conceito na medida em que permite
as pessoas se sentirem seguras. Várias organizações estão em busca de
profissionais capazes de administrar situações de conflito e estresse,
ao mesmo tempo que buscam formas de ampliar a produtividade.Colaboradores
com perfil flexível têm um espaço considerável no mundo corporativo e,
por isso, estão sendo demandados por empresas de todos os setores.
Pessoas resilientes enfrentam situações difíceis com equilíbrio e
serenidade. Tendem a agir de forma mais flexível com elas mesmas e com
as equipes. A resiliência é uma das características que permitem que um
time atinja alto desempenho. A
empresa pode até orientar, mas adquirir a resiliência é um processo
mais pessoal. É a capacidade que o indivíduo desenvolve para superar
dificuldades, angústias ou estresse com uma visão diferente sobre cada
situação. Não existe um manual para ensinar essa virtude, mas há
caminhos para que os profissionais reflitam sobre o momento e como
transformar dificuldades e sentimentos em comportamentos mais flexíveis e
resilientes.Para
desenvolver a resiliência é importante ter consciência de qual é sua
principal busca, focar e valorizar as ações e sensações que promovam
confiança, dar novos significados às suas crenças (deixar que sejam tão
rígidas) e mudar o comportamento diante de situações que fogem do
controle. A
resiliência aumenta a capacidade de inovar, e consequentemente, de se
destacar no mercado, afinal, é o que permite se adaptar a situações
imprevistas. Inovar tem pela própria natureza da reinvenção o componente
da resiliência. Para inovar devemos aprender a desaprender. Devemos
nos jogar a circunstâncias que não conhecemos, sempre atento aos olhares
diversos, que nos possibilita buscar novas lógicas. E
hoje, num mundo em que buscamos utilizar boas práticas de Customer
Experience (CX), que atua como chave desse movimento, adaptar processos,
produtos, canais na visão da experiência é um elemento crítico para a
sobrevivência.(*) Marcelo Ciasca é CEO da Stefanini Brasil, referência em soluções digitais e inovação
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