Rui insiste no erro e Bahia passa de 17 mil mortos
JORNAL A REGIÃO
por coronavirus, uma marca que representa o fracasso do governo estadual em lidar com a pandemia. Incapaz de controlar a situação, apostando em medidas que desde o ano passado se mostraram inúteis no combate à Covid, a Bahia chegou na quinta, 15, à essa marca de 17 mil mortos.
O estado não faz testagem em massa (testou menos de 10%), nem isola os assintomáticos. Quem precisa de tratamento precoce não pode receber, por proibição do governo estadual. A Bahia começou ignorando o virus ainda no começo do ano passado, mesmo com os alertas.
Apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter decretado Estado de Emergência por causa do coronavirus no dia 4 de fevereiro, duas semanas depois o governador Rui Costa (PT) promoveu um carnaval para 5 milhões de pessoas, que se aglomeraram em Salvador e outras cidades baianas.
Rui irresponsável
A Covid explodiu e Costa apostou tudo em fechar as empresas, proibir o transporte público, os eventos, o esporte e as aulas. O estado ficou 8 meses "trancado", destruindo sua economia, gerando um desemprego recorde e multiplicando a miséria, que já era uma das mais altas do país.
Porém, em outubro, o próprio Rui Costa, de forma irresponsável, liberou as passeatas e atos de campanha para agradar os aliados que disputavam as prefeituras. Durante mais de um mês houve multidões em atos de campanha por todo o estado.
O próprio Rui Costa e o ex-secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla, participaram de passeatas da candidata do PT em Salvador sem usar máscara nem manter distanciamento. Aglomerados. O resultado veio em seguida, com um repique violento da pandemia que perdura até hoje.
Mortes e casos em alta
O fracasso do toque de recolher e dos lockdowns foi ignorado pelo governador, que continua apelando para estas duas medidas, ambas inconstitucionais e inúteis. O último toque de recolher foi decretado em 19 de fevereiro e vem sendo prorrogado a cada vencimento.
Neste período, os casos ativos subiram da média de 2.500 antes do toque para 3.500 diários. As mortes giravam em torno de 65 por dia e hoje passam de 130. Os bares e restaurantes, pesadamente afetados pelo toque e pela incompreensível proibição de venda de bebidas, foram estraçalhados.
Importantes para o turismo da Bahia quando a situação se normalizar, a estimativa é de que mais de 40% não voltem a abrir. As empresas de transporte, sem faturar por meses, está falimentar em todo o estado e o suicídio de pessoas que ficaram sem renda alguma, passando fome, aumentou.
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