MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 18 de abril de 2021

ABI entra com ação contra assédio judicial

 JORNAL A REGIÃO

jose dirceu corrupto

ABI entra com ação contra assédio judicial


à imprensa que vem colocando em risco a liberdade de informar e o direito da população em ser informada. A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrou com a ação no Supremo Tribunal Federal (STF), para reduzir a grande quantidade de ações judiciais contra profissionais de imprensa.

Segundo a entidade, existe um “assédio judicial” contra jornalistas, aplicado de forma abusiva no Brasil, e que tem o objetivo de intimidar profissionais e veículos de mídia. A intenção é calar a imprensa com o medo de ir à falência por causa de decisões judiciais.

A situação não é nova. O próprio jornal A Região já sofreu assédio judicial várias vezes ao longo de seus 33 anos por causa de sua postura investigativa e dura com os corruptos. O jornal saiu vitorioso de todos os processos, graças à visão isenta dos juízes locais. Exceto um (leia abaixo).

A ABI escreveu que, “no contexto atual, é comum que ações judiciais sejam ajuizadas mesmo sem a probabilidade da procedência, para intimidar jornalistas e órgãos de imprensa que não reúnem condições concretas de arcar com os custos do processo e demais ônus".

Um caso local

O editor de A Região, Marcel Leal, perdeu um processo para o corrupto, condenado a 30 anos de cadeia, José Dirceu. O petista não gostou de um artigo de Leal sobre o assassinato do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, baseado no relatório do Ministério Público de São Paulo.

Marcel apenas comentou sobre as conclusões do inquérito, de que a morte foi ordenada pela cúpula nacional do PT para impedir que o prefeito denunciasse um esquema de corrupção que enviava dinheiro para o partido. O "pecado" do jornalista foi lembrar que Dirceu comandava o PT na época.

De forma insana, José Dirceu alegou na ação que o artigo publicado em AR "gerou uma profunda crise política" no governo Lula e foi "diretamente responsável" pela demissão dele do cargo de ministro da Casa Civil. Apesar do absurdo da afirmação, um juiz de Brasília acatou e condenou Marcel.

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