Indígenas protestaram na tarde deste sábado (30), em Itabuna, por causa
da morte do bebê de 9 meses, que esperou 40 minutos para ser atendido no
Hospital Manoel Novaes. Com cartazes, os manifestantes se concentraram
na Praça Adami e depois foram para frente do Hospital Manoel Novaes.
Equipes da Secretaria de Segurança Transporte e Trânsito (Sesttran) e da
Polícia Militar acompanharam o ato. Levi Messias Nonato Alves morreu no
início da manhã da última segunda-feira (25). De acordo com a família, o
bebê começou a passar mal no domingo (24). Ele foi atendido
inicialmente no Hospital Arlete Magalhães, que fica em Pau Brasil. Os
familiares dizem que a criança chegou na unidade de saúde com quadro de
pneumonia. O sepultamento do bebê foi realizado na aldeia indígena
Caramuru Paraguassu, na cidade de Pau Brasil, onde a família da criança
mora. O enterro foi marcado pela comoção dos familiares do bebê. Segundo
a mãe dele, Bisma Nonato Alves, de 21 anos, o hospital tentou liberação
para o atendimento em Itabuna, mas não conseguiu. O bebê, então, foi
levado para a Maternidade Ester Gomes, mas também não pôde ser atendido
lá. A família levou a criança o Hospital Manoel Novaes, onde ela
faleceu. Em nota, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, que
administra o Hospital Manoel Novaes, lamentou a morte de Levi e se
solidarizou com a família da criança. (G1)
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