O Renegade está no mercado desde 2015. Nesse período
testamos todas as versões Sport, Limited, Longitude e Trailkhawlk. Mas é
a primeira vez que guiamos a versão Sport manual, opção de entrada do
jipinho, com preço sugerido de R$ 78.450.
Sejamos francos, a Jeep nunca fez muita questão de expor o que o Renegade manual tem de bom. Alias, o consumidor também não tem muito interesse. Existe um consenso que esse tipo de automóvel precisa ser automático. Mas com novos rivais chegando para disputar o segmento, todas as formas de conquistar o consumidor são bem-vindas, até mesmo com a opção mais despojada do catálogo.
O mercado decidiu isso. No Brasil, SUVs são modelos de luxo e uma caixa manual geralmente é um item que pesa na hora da escolha. Mas essas versões existem para compor a base do portfólio.
É o preço de entrada, aquele que o consumidor grava na mente. Na hora da compra, certamente pagará bem mais caro por uma opção mais qualificada.
O Carro
O Renegade manual oferece um pacote inicial de conteúdos farto. Direção elétrica, computador de bordo, volante e banco com regulagens de altura, vidros, travas e retrovisores elétricos, ar-condicionado, multimídia de cinco polegadas (com USB e câmera de ré), rodas de liga leve aro 16, luz diurna, controle de estabilidade, controle de tração, ESP para reboque, assistente de partida em rampa e freio de estacionamento eletrônico.
Ele pode receber opcionais como bancos em couro e multimídia com conexão Apple CarPlay e Android Auto. No entanto, o preço pula para R$ 87 mil. Daí é melhor partir da versão automática, que começa em R$ 83,5 mil.
Mas, no geral, o Renegade “pé-de-boi” passa despercebido. Nas ruas, o jipinho segue sendo cortejado, e quando se descobre que a caixa é manual, a sensação é de surpresa.
Seja como for, a FCA sabe que a concorrência está ficando ainda mais acirrada, a ponto de perder o pudor e colocar a versão mais simples na vitrine.
Raio-x Jeep Renegade Sport 1.8 (manual)
O que é?
Utilitário-esportivo (SUV) compacto de cinco lugares.
Onde é feito?
Produzido na unidade de Goiana (PE).
Quanto custa?
Entrada: R$ 78.490
Testado: R$ 80.020
Completo: R$ 87 mil
Com quem concorre?
O Renegade manual se posiciona na base do segmento e concorre com Ford EcoSport SE 1.5 (R$ 79.250), Hyundai Creta 1.6 (R$ 77.890), Nissan Kicks S (R$ 73.990) e Renault Duster Expression 1.6 (R$ 74.490)
No dia a dia
É um jipinho confortável e com bom nível de acabamento. Os bancos em tecido roubam um pouco do refinamento que se espera de um SUV. O módulo multimídia peca por não oferecer GPS integrado nem conexão CarPlay e Android Auto. Sejamos sinceros: nos dias de hoje, Waze na tela central é vida.
Apesar de o espaço interno ser limitado, oferece bom nível de conforto para quatro adultos. O “senão” fica por conta do porta-malas, que segue pequeno, mesmo com o anúncio da marca de ampliação do volume com a adição de estepe temporário.
No uso cotidiano, ele resolve muito bem, mas quando se embarca a família para uma viagem, é preciso selecionar a bagagem com critério.
Motor e transmissão
O motor E-torq de 139 cv 19,7 mkgf de torque atende bem ao jipinho. A boa oferta de torque em baixa rotação garante força em arrancadas e ladeiras. No entanto, está longe de ser referência em eficiência e muitos consumidores se queixam do consumo elevado da motor, muito em função do peso, que beira 1,5 tonelada.
Por outro lado, a transmissão manual do Renegade é a velha caixa Fiat de cinco marchas. Mas parece que os engenheiros de Goiana capricharam nas buchas do trambulador, que não é tão bamba como nos italianos. Ela dá ao motorista a possibilidade de trabalhar melhor as marchas longas e poupar combustível.
Como bebe?
O consumo no percurso combinado entre urbano e rodoviário foi de 10,1 km/l com gasolina.
Suspensão e freios
O Renegade conta com suspensão independente nas quatro rodas, mas com acerto para uso urbano, o que privilegia o conforto.
Para facilitar as frenagens, o SUV vem equipado com freios a disco nas quatro rodas, além de controle de partida em rampa (Hill Holder) e freio de estacionamento eletrônico.
Pontos positivos
Estilo
Robustez
Controles de tração e estabilidade (ESP)
Pontos negativos
Consumo
Porta-malas
Multimídia sem GPS ou conexão para smartphone
Sejamos francos, a Jeep nunca fez muita questão de expor o que o Renegade manual tem de bom. Alias, o consumidor também não tem muito interesse. Existe um consenso que esse tipo de automóvel precisa ser automático. Mas com novos rivais chegando para disputar o segmento, todas as formas de conquistar o consumidor são bem-vindas, até mesmo com a opção mais despojada do catálogo.
O mercado decidiu isso. No Brasil, SUVs são modelos de luxo e uma caixa manual geralmente é um item que pesa na hora da escolha. Mas essas versões existem para compor a base do portfólio.
É o preço de entrada, aquele que o consumidor grava na mente. Na hora da compra, certamente pagará bem mais caro por uma opção mais qualificada.
O Carro
O Renegade manual oferece um pacote inicial de conteúdos farto. Direção elétrica, computador de bordo, volante e banco com regulagens de altura, vidros, travas e retrovisores elétricos, ar-condicionado, multimídia de cinco polegadas (com USB e câmera de ré), rodas de liga leve aro 16, luz diurna, controle de estabilidade, controle de tração, ESP para reboque, assistente de partida em rampa e freio de estacionamento eletrônico.
Ele pode receber opcionais como bancos em couro e multimídia com conexão Apple CarPlay e Android Auto. No entanto, o preço pula para R$ 87 mil. Daí é melhor partir da versão automática, que começa em R$ 83,5 mil.
Mas, no geral, o Renegade “pé-de-boi” passa despercebido. Nas ruas, o jipinho segue sendo cortejado, e quando se descobre que a caixa é manual, a sensação é de surpresa.
Seja como for, a FCA sabe que a concorrência está ficando ainda mais acirrada, a ponto de perder o pudor e colocar a versão mais simples na vitrine.
Raio-x Jeep Renegade Sport 1.8 (manual)
O que é?
Utilitário-esportivo (SUV) compacto de cinco lugares.
Onde é feito?
Produzido na unidade de Goiana (PE).
Quanto custa?
Entrada: R$ 78.490
Testado: R$ 80.020
Completo: R$ 87 mil
Com quem concorre?
O Renegade manual se posiciona na base do segmento e concorre com Ford EcoSport SE 1.5 (R$ 79.250), Hyundai Creta 1.6 (R$ 77.890), Nissan Kicks S (R$ 73.990) e Renault Duster Expression 1.6 (R$ 74.490)
No dia a dia
É um jipinho confortável e com bom nível de acabamento. Os bancos em tecido roubam um pouco do refinamento que se espera de um SUV. O módulo multimídia peca por não oferecer GPS integrado nem conexão CarPlay e Android Auto. Sejamos sinceros: nos dias de hoje, Waze na tela central é vida.
Apesar de o espaço interno ser limitado, oferece bom nível de conforto para quatro adultos. O “senão” fica por conta do porta-malas, que segue pequeno, mesmo com o anúncio da marca de ampliação do volume com a adição de estepe temporário.
No uso cotidiano, ele resolve muito bem, mas quando se embarca a família para uma viagem, é preciso selecionar a bagagem com critério.
Motor e transmissão
O motor E-torq de 139 cv 19,7 mkgf de torque atende bem ao jipinho. A boa oferta de torque em baixa rotação garante força em arrancadas e ladeiras. No entanto, está longe de ser referência em eficiência e muitos consumidores se queixam do consumo elevado da motor, muito em função do peso, que beira 1,5 tonelada.
Por outro lado, a transmissão manual do Renegade é a velha caixa Fiat de cinco marchas. Mas parece que os engenheiros de Goiana capricharam nas buchas do trambulador, que não é tão bamba como nos italianos. Ela dá ao motorista a possibilidade de trabalhar melhor as marchas longas e poupar combustível.
Como bebe?
O consumo no percurso combinado entre urbano e rodoviário foi de 10,1 km/l com gasolina.
Suspensão e freios
O Renegade conta com suspensão independente nas quatro rodas, mas com acerto para uso urbano, o que privilegia o conforto.
Para facilitar as frenagens, o SUV vem equipado com freios a disco nas quatro rodas, além de controle de partida em rampa (Hill Holder) e freio de estacionamento eletrônico.
Pontos positivos
Estilo
Robustez
Controles de tração e estabilidade (ESP)
Pontos negativos
Consumo
Porta-malas
Multimídia sem GPS ou conexão para smartphone
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