Quinze peças do acervo mantido na primeira casa em que o jurista baiano
Ruy Barbosa morou, no centro de Salvador, foram furtadas no último fim
de semana, após o imóvel ser invadido. Entre os objetos levados do
museu, estão seis medalhas, três bustos, um medalhão e uma estátua,
todos de bronze. Uma medalha de prata e um computador também foram
furtados.
Localizada na Rua Ruy Barbosa, a casa pertence à Associação Bahiana de
Imprensa (ABI) e, atualmente, é administrada pelo Centro Universitário
UniRuy/Wyden. O jurista morou no local até os 16 anos, em 1865. Antes de
ter a posse transferida para a ABI, em 1935, o imóvel pertencia ao
jornalista Ernesto Simões Filho, que arrematou o prédio em um leilão, no
século XX. O local era aberto para visitação gratuita. Com o furto, o
museu foi fechado temporariamente.
De acordo com a ABI, a invasão foi descoberta no início da manhã da
segunda-feira (1º), quando uma funcionária da universidade chegou ao
local para trabalhar. Ao entrar no imóvel, a mulher, que não teve o nome
divulgado, percebeu que a porta principal estava apenas encostada. A
suspeita é de que o crime tenha ocorrido entre a sexta-feira (28) e o
domingo (30).
Conforme a ABI, os dois seguranças que deveriam estar no local no fim de
semana não apareceram para trabalhar. Não há informações sobre o motivo
das faltas. O caso foi registrado na Delegacia de Proteção ao Turista
(Deltur), no Pelourinho. Os invasores são procurados.
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