MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 28 de janeiro de 2018

Para se fortalecer, o PT quer consolidar Lula como “vítima” de perseguição política


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PT está dependendo desesperadamente de Lula
Carlos Newton
Já explicamos aqui na “Tribuna da Internet”, diversas vezes, que Lula da Silva não disputará a eleição deste ano, porque até 12 de setembro sua candidatura estará definitivamente impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral, cabendo recurso exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal, mas apenas na hipóteses de ser apontada alguma inconstitucionalidade na decisão do TSE, uma circunstância inteiramente improvável. Isso significa que, ao contrário do que o PT divulga, o nome de Lula não constará da relação definitiva dos candidatos, que somente em 17 de setembro será incluída na urna eletrônica. Portanto, com toda certeza Lula não vai concorrer, mas também é certo que vai bagunçar a eleição, podem  apostar.
A jogada do PT é seguir com o teatro da candidatura, fazendo com que a partir do dia 31 de agosto Lula apareça no horário gratuito, na condição de candidato. Desta forma, como o registro de sua candidatura só será impugnado por volta de 12 de setembro, o ex-presidente fará campanha pela televisão durante duas semanas, pelo menos.
ESTRATÉGIA – Por meio dessa ardilosa estratégia, o PT pensa consolidar Lula como “vítima” de tenebrosa perseguição política. Com isso, os dirigentes acham que Lula conseguirá transferir mais votos. Consequentemente, será fortalecida a imagem do partido, a ponto de eleger uma bancada forte no Congresso Nacional, alguns governadores e grande número de deputados estaduais.
O resultado dessa manobra é insondável. Pode até dar certo e reverter a derrocada do PT, que conseguira eleger 75 deputados federais em 2002, em 2006 foi para 89, depois ficou em 88 deputados na eleição de 2010 e caiu para apenas 70 em 2014.  Ou seja, o PT está em viés de baixa e quer estancar a sangria.
É claro que a estratégia do partido vai causar uma barafunda dos diabos, porque todas as pesquisas eleitorais até 12 de setembro obrigatoriamente vão incluir o nome de Lula. Como a eleição será em 7 de outubro, somente as pesquisas na fase final é que mostrarão o quadro real das candidaturas, com os 12 concorrentes legalmente habilitados e seus nomes na lista de presidenciáveis da urna eletrônica.
FINAL ELETRIZANTE – Vai ser interessantíssima a eleição. Se não houver mudanças nas pesquisas, Lula continuará favorito,  com apoio de aproximadamente um terço dos eleitores, que de repente terão de escolher outro candidato, havendo possibilidade de o PT lançar algum substituto até 20 dias antes da eleição, para que seu nome consta da urna eletrônica.
É certo que, sem Lula, a eleição terá um final eletrizante, mas ninguém pode prever quem irá para o segundo turno, porque vai depender muito das coligações que cada candidato consiga fechar, para garantir mais tempo na televisão.
Se não conseguirem alianças com outros partidos, candidatos como Jair Bolsonaro, Ciro Gomes, Marina Silva e Alvaro Dias terão tempos tão curtos na propaganda eleitoral, que chega a ser desanimador.
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