Tucanos devem abrir mão da cabeça de chapa pela primeira vez na história do partido para apoiar a reeleição do vice-governador de SP, Márcio França (PSB)
BAHIA.BA
Empenhado em fortalecer seu nome no ninho tucano para disputar a presidência da República em outubro próximo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) já admite perder o comando de São Paulo depois de 24 anos de seu partido no poder.
Em troca de apoio na campanha e com receio de que uma disputa entre aliados pelo governo paulista prejudique o projeto presidencial, alckmistas articulam a construção de um palanque único no Estado, no qual os tucanos abririam mão da cabeça de chapa pela primeira vez na história da sigla para apoiar a reeleição do vice Márcio França (PSB), de acordo com publicação do jornal O Estado de São Paulo.
A tese defendida pelos aliados mais próximos do governador é a de que o “projeto nacional é prioridade” para o partido eleger Alckmin presidente e retomar o governo federal depois de 16 anos, mesmo que para isso seja necessário abrir mão do controle do Estado mais rico do País.
França, que vai assumir o governo em abril, quando Alckmin terá de renunciar para concorrer à presidência da República, já lançou sua pré-candidatura e tem anunciado apoio de outras legendas. No PSDB, quatro nomes ainda postulam a candidatura, entre eles o prefeito da capital, João Doria.
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