Postado em 30/12/2017 8:25 DIGA BAHIA!

As câmeras de segurança mostram o momento em que Arnaldo Afonso Monteiro, diretor administrativo e financeiro do hospital, entra com os três suspeitos na sala da diretoria.
O de blusa azul é Marcelo Cesarino, o de blusa clara é Cristiano Cesarino e o agente penitenciário Lucas José Silveira Cesarino, de 22 anos, está de pé no fundo. Eles começam uma conversa e Marcelo parece nervoso.
Cerca de dois minutos depois começa uma discussão. Marcelo se levanta e pega um celular da mão do diretor.
Os dois irmãos começam a brigar com Monteiro e começam as agressões. Neste momento, uma funcionária do hospital abre a porta para ver o que acontecia. O agente penitenciário Lucas fecha a porta e saca uma arma.
O agente guarda a arma e acalma os irmãos. Depois disso, Monteiro tentou sair da sala, mas foi impedido pelo dois homens.
Enquanto ele é agredido, Lucas segura a porta para que ninguém entre na sala. Tudo parece terminar quando as pessoas conseguem entrar no local, mas o diretor foi novamente agredido.
— Ele me deu um chute no braço e depois ele me deu um soco no rosto, quando eu bati a boca na porta, quebrando um dente.
Uma funcionária do hospital tentou chamar a polícia, mas foi impedida por Lucas que tomou o celular dela.
Segundo Monteiro, toda essa confusão começou porque um sobrinho dos três estava internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do hospital São Sebastião. O adolescente, de 16 anos, deu entrada na unidade de saúde após sofrer um acidente de moto na cidade de Campanha, também no sul de Minas. Os tios queriam ver o menino, mas foram informados de que o horário de vistas era mais tarde.
Ainda de acordo com o diretor administrativo, a família foi chamada na sala para ser informada de que poderia entrar na UTI, mesmo fora do horário de visitas, desde que entrassem de dois em dois.
Marcelo é médico na cidade de Extrema, e Cristiano é técnico em radiologia em Varginha.Horas depois da confusão o adolescente morreu.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, o agente penitenciário chegou a ser levado para a delegacia. O jovem teve a arma apreendida, foi ouvido e liberado. Por meio de nota, a Seap (Secretária de Estado de Administração Prisional) informou que lucas é agente penitenciário desde fevereiro deste ano, na cidade de Machado. Segundo a Pasta, um procedimento interno vai apurar o caso.
Ivando Michael Avad, presidente do hospital, disse que vai processar os suspeitos.
— Acionamos o jurídico e eles estão estudando isso. Não pode é ficar parado. Nós vamos tomar todas as medidas.
R7
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