Abedi: da mesma laia do filho terrorista. |
Vilma Gryzinsky critica a imprensa dita progressista, americana e inglesa, cuja simpatia pelos terroristas é gritante:
A tendência da
imprensa progressista, americana e inglesa, a ter simpatia por
terroristas em geral, desde que sejam da “comunidade”, e antipatia por
Donald Trump está produzindo fenômenos que merecem alguma atenção.
Por exemplo, Ramadan
Abedi deu várias entrevistas dizendo que seu filho maldito, Salman,
nunca, jamais se explodiria com uma bomba para matar meninas, garotas,
garotos, garotos gay, mães, pais e avós num show em Manchester.
A teoria do luminar
do humanismo, que havia sido descrito “nos termos mais elogiosos” por
colegas de mesquita quando ainda morava em Manchester, segundo uma
precipitada reportagem do jornal digital Independent, é de uma “armação”
feita pelos serviços de inteligência.
Só para prejudicar o
coitadinho e fazer alguma coisa contra a “comunidade líbia”. Os
vizinhos, inclusive, ficaram assustados quando forças policiais deram
uma batida na casa do filhinho. Coitados dos vizinhos, imaginem só.
No meio de uma das
entrevistas em que desfiava absurdos desse tipo, como se cuspisse na
cara das vítimas, o bom senhor foi preso por sabe-se lá quais “forças de
segurança” na Líbia, o país de origem ao qual voltou para continuar sua
carreira de simpatizante e sabe-se lá mais o que do fundamentalismo
armado.
‘PROBLEMÁTICO’
O pai das serpentes
era amigo de postar fotos no Facebook de um mais procurados terroristas
da Al Qaeda, Abu Anas. A mulher dele, Samia Tabbal, chegou a dividir um
apartamento com a mulher de Anas.
As duas e o
terrorista se conheceram quando faziam engenharia nuclear em Trípoli.
Anas montou a rede de computadores da Al Qaeda e escreveu um manual
sobre bombas.
Outro filho de
Ramadan Abedi também foi preso na Líbia. Sabia dos planos do irmão e
estava armando seu próprio atentado. A filha continua na Inglaterra, de
onde informou: o irmãozinho querido matou aquela gente toda porque “via
crianças muçulmanas morrendo em toda parte e quis se vingar”.
Que membros da
família de serpentes, com ramificações terroristas por vários países,
digam barbaridades assim, faz parte do show habitual: imaginem um bom
rapaz, jamais faria uma coisa dessas, mas se fez teve lá seus motivos
etc etc.
O espantoso é que um
jornal como o Washington Post tenha dado uma reportagem sobre o maldito
dizendo que, há um ano, dava sinais de que era “problemático”.
Preocupado, o papaizinho querido o levou para a Líbia, junto com o
irmão. É certamente o tipo de lugar onde pais extremosos preferem criar
os filhos.
E qual era a
preocupação? Os dois filhinhos queridos estavam com muita raiva por
causa de outros “jovem” de origem líbia morto a facadas ao entrar em
território de gangue inimiga. Achavam que era um caso de “crime de ódio
contra a comunidade muçulmana”. Pronto, chegaram onde queriam chegar. A
culpa é dos ingleses e, claro, da islamofobia.
FALSO PUXÃO
Outra mentira
espalhada por quem deveria saber o que fala e escreve envolve uma
decisão da polícia de Manchester de não passar mais informações para os
serviços de inteligência dos Estados Unidos.
A “ruptura” aconteceu
depois que o New York Times, com suas excelentes fontes nas referidas
agências, divulgou detalhes e fotos do atentado. Um dia antes, todos os
grandes canais de televisão americanos haviam dado o nome de Salman
Abedi. A policia inglesa ainda estava atrás de cúmplices. O amplo acesso
pode indicar que as informações chegavam da Inglaterra com baixo nível
de sigilo.
A ministra do
Interior, Amber Head, reclamou – mas não é doida de “romper” com o país
de onde procedem as informações mais vitais para o combate ao
terrorismo. Muito menos Theresa May, perfeitamente no controle das
faculdades mentais, daria um “puxão de orelha” no presidente dos Estados
Unidos.
Ela estrilou, como
estava na obrigação de fazer e “discutiu” a cooperação mútua com Trump
no encontro de cúpula da Otan na Bélgica.
May sabe
perfeitamente que as agências de inteligência que passaram informações
sobre o ataque terrorista para diversos órgãos da imprensa americana são
as mesmas de onde provem um fluxo constante de vazamentos altamente
prejudiciais para Trump.
O presidente prometeu
abrir uma investigação. Pura despistagem de seus enroscos com a Rússia,
decretaram todos os jornais que, segundos antes, queriam pendurar a
culpa da “ruptura” inexistente na conta de Trump.
INCOMPETÊNCIA
Sob pressão, a
polícia de Manchester fez uma bravata. É compreensível. O país inteiro
vive momentos de assustadora tensão. São constantes as operações para
prender cúmplices do terrorista de Manchester e é possível que exista
pelo menos outra bomba similar à que ele explodiu, nas mãos de outro
maldito.
O New York Times teve
acesso às informações sigilosas sobre o atentado no estádio e decidiu
publicá-las. As fotos e os detalhes da bomba colocada por Salman Abedi
numa mochila de tecido; a trajetória feita pela parte de cima do corpo
dele, separada do resto pela força da explosão; a posição das vítimas,
em círculo ao redor do maldito; o impacto de porcas e parafusos que
atravessaram paredes e furaram peças de metal; o sangue.
Como é um jornal de
excelência, embora manchado pela distorção de reportagens movidas pelo
ódio a Trump, não endossou bobagens como “ Reino Unido rompeu com
americanos”.
O atentado de
Manchester e as operações policiais que não param de descobrir
desdobramentos de uma rede terrorista de proporções ainda desconhecidas
criaram uma situação de grave crise.
Theresa May chegaria
nadando de braçadas na eleição do próximo dia 8. Agora, enfrenta um
eleitorado revoltado com a incompetência das autoridades. Salman Abedi
era conhecido como potencial terrorista, mas entrava, ficava e saía do
país sem o menor problema.
Combateu de armas na
mão na Libia, ao lado de companheiros do Estado Islâmico. Foi ferido e
levado para tratamento na Turquia. Há informações de que recebeu
treinamento na Síria. Quatro dias antes do ataque, fez uma escala em
Dusseldorf, vindo da Turquia.
A quantidade de casos
similares na região onde ele morava em Manchester é de arrepiar.
Adolescentes de famílias muçulmanas passam da pequena criminalidade para
a militância no Estado Islâmico com facilidade espantosa.
“BRANCOS POBRES”
Cada nova foto de
vítimas do atentado de Manchester , cada novo detalhe, é uma punhalada
de dor e raiva. Meninas lindas no frescor da adolescência, boas alunas,
alegres. Avós como dois poloneses radicados na Inglaterra, que haviam
ido buscar a neta de 14 anos. Foram todos estraçalhados, mas a avó ainda
resistia numa UTI.
Também, inconsciente,
numa UTI está a mãe da pequena Saffie Rose, morta aos oito anos, a mais
jovem das vítimas. A outra filha dela tem mais condições de sobreviver.
O pai tem um pequeno comércio de “fish and chips”. Colocou um balão e
um ursinho na frente da lanchonete. A calçada ficou coberta de flores.
As roupas, as
tatuagens e o modo de falar inglês mostram que a maioria das vítimas e
de suas famílias era das classes mais pobres – na Inglaterra, isso é
medido criteriosamente. Choram em público, se abraçam, falam em “união” e
cantam Don’t Look Back in Anger, de Noel Gallagher.
Um roqueiro de origem
muito parecida com a desses “brancos pobres”, como são chamados com
desprezo pela elite, Gallagher disse sobre o atentado: “Minha filha
poderia estar lá”. E o que ele e todos os outros pais e mães poderiam
fazer para proteger suas crianças de uma mochila com explosivos e
parafusos? Nada.
E das mochilas que ainda virão?
É este sentimento de
impotência que gera indignação, revolta, raiva e uma pergunta: por que
tantas pessoas que odeiam visceralmente a Inglaterra foram morar lá ,
recebidas como refugiados com todos os benefícios, e geraram filhos
alimentados no mesmo ódio que agora produz seus frutos malditos? (Veja.com).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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