MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

'The New York Times': O dedo no botão nuclear

Artigo diz que cientistas acreditam apocalipse está próximo com chegada de Trump


O jornal norte-americano The New York Times publicou nesta segunda-feira (6) um artigo de opinião onde afirma que os cientistas que estudam o risco de guerra nuclear adiantaram recentemente seu relógio do Apocalipse, o que significa que eles acreditam que o mundo está mais próximo da catástrofe nuclear do que desde 1953, depois que os Estados Unidos e a União Soviética testaram bombas de hidrogênio.
O Boletim dos Cientistas Atômicos, que criaram o relógio do Apocalipse em 1947, diz que o Presidente Trump é a principal razão para este desenvolvimento preocupante, destaca o New York Times. 
Trump entrou em seu gabinete com pouco conhecimento do vasto arsenal nuclear e dos mísseis, bombardeiros e submarinos que ele contém. Ele falou, alarmantemente, sobre a distribuição deste armamento contra terroristas e sobre a expansão das capacidades nucleares dos Estados Unidos e  disse que valoriza a imprevisibilidade, o que significa presumivelmente que ele quer manter outras nações em alerta constante sobre suas reais intenções.

É o medo de uma ação tão precipitada que levou o senador Edward Markey, de Massachusetts, e o representante Ted Lieu da Califórnia, ambos democratas, a propor uma legislação para proibir qualquer presidente de lançar em primeiro lugar um ataque com arma nuclear sem uma declaração de guerra.
Boletim dos Cientistas Atômicos, que criaram o relógio do Apocalipse em 1947, diz que o Presidente Trump é a principal razão para este desenvolvimento preocupante
Boletim dos Cientistas Atômicos, que criaram o relógio do Apocalipse em 1947, diz que o Presidente Trump é a principal razão para este desenvolvimento preocupante
O projeto de lei não minaria a capacidade de Trump responder por sua própria autoridade a um ataque nuclear, uma autoridade que todos os presidentes tiveram e deveriam ter. Tem o apoio de advogados de controle de armas, incluindo o ex-secretário de Defesa William Perry. E embora não vá a lugar algum neste Congresso liderado pelos republicanos, envia uma mensagem clara a Trump de que ele não deveria ser o primeiro desde a Segunda Guerra Mundial a usar armas nucleares, ressalta The New York Times. 
Donald Trump poderia empregar suas energias com a Rússia para reduzir ainda mais os arsenais nucleares de ambos os países, mantendo o acordo nuclear do Irã e encontrando novas maneiras de conter o programa nuclear da Coréia do Norte, avalia o Times.
Um conselho consultivo do Pentágono propôs recentemente que os Estados Unidos considerem a possibilidade de construir mais armas nucleares de menor capacidade para oferecer uma opção de "uso limitado" em um conflito regional, afirma o artigo.
Este é um tempo para a moderação e deliberação cuidadosa, e principalmente para líderes que entendem claramente que as armas nucleares são muito perigosas para ser usadas em qualquer circunstância banal, finaliza The New York Times.

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