MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Já se esperava que Lula tentasse tirar proveito político da morte de Marisa Letícia


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Lula usou a morte da mulher para fazer reuniões políticas
Carlos Newton
Em função de sua vida pregressa, já se esperava que o ex-presidente Lula da Silva procurasse tirar proveito político da morte de sua mulher Marisa Letícia. O que ninguém poderia imaginar é que ele tomasse essa iniciativa ainda no hospital, ao receber visita de condolências dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer e José Sarney.
“INFORMES” DA ASSESSORIA – Reportagem de O Globo, assinada pelas repórteres Cristiane Jungblut e Simone Iglesias, exibiu com clareza essa sinistra disposição de Lula, que se basearam nas informações foram passadas a diversos jornalistas pela própria assessoria do ex-presidente petista.
Os assessores petistas revelaram que Lula, ao receber os pêsames de FHC, propôs que todos os ex-presidentes se unam a Temer para ajudar o país. “Lembrou que em 2013, quando ele, Fernando Henrique, Sarney, Dilma Rousseff e Fernando Collor de Mello viajaram juntos para a África do Sul para acompanhar o funeral de Nelson Mandela, haviam discutido essa ideia. Observou que, até então, não foi colocada em prática e que este seria o momento ideal”, diz a reportagem de O Globo.
PROPOSTA A TEMER – A matéria de Cristiane Jungblut e Simone Iglesias acrescenta que, em uma sala reservada do hospital, Lula afirmou a Temer que havia considerado um “gesto importante de Fernando Henrique a iniciativa de abraçá-lo num momento de dor“. Aproveitou para criticar a Lava Jato, disse que o Supremo está acovardado e depois, no decorrer da conversa, propôs a retomada do diálogo político.
Estou pronto e à disposição para esse diálogo — disse Lula a Temer, ressaltando que os ex-presidentes têm muito a contribuir neste momento pela experiência e crises que já atravessaram, segundo relatou um participante da conversa”, publicou O Globo.
Detalhe: estrategicamente, Lula não incluiu nesse “diálogo” a ex-presidente Dilma Rousseff, aquela que ele dizia ter sofrido um “golpe” aplicado pelo próprio Temer para derrubá-la ilegalmente do poder.
SEM CARÁTER – É sabido Lula tem falhas de caráter e não respeitava Marisa Letícia em vida. Muito pelo contrário. Quando assumiu a Presidência, em 2003, fez questão de contratar a própria amante Rosemary Nóvoa Noronha para assessorá-lo diretamente, dando a ela o cargo de chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo, com cartão corporativo, carro chapa branca, motorista e tudo o mais, além de presentear a jovem e inexperiente Mirelle Nóvoa Noronha Oshiro, filha de Rose, com um cargo comissionado de assessora técnica na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
No decorrer dos mandatos, o então presidente da República dava um jeito para que Marisa Letícia não viajasse com ele para o exterior, de forma a que pudesse ser acompanhado pela segunda-dama, e no Planalto todos sabiam desse procedimento amoral do presidente, menos a própria Marisa Letícia, é claro. Foram 32 viagens internacionais com a amante, que ganhava diárias para lhe fazer companhia.
Agora, com a mulher em estado terminal, Lula aproveitou a situação para tirar proveito político, ao encaminhar reuniões políticas dentro do hospital. Realmente, trata-se de um procedimento deplorável, sem a menor dúvida.
MAIS “NOTÍCIAS” – Enquanto era preparada a cerimônia de velório e cremação, a assessoria de Lula dava seguimento à estratégia sinistra, vazando para a coluna “Painel”, da Folha, a informação de que o presidente Temer “voltou a Brasília dando sinais de que pode, enfim, realizar um encontro com seus antecessores. A aliados mencionou, além de Lula, Fernando Henrique Cardoso, José Sarney e Fernando Collor”.
A notícia plantada pelo PT acrescentava uma curiosa observação: “O tom conciliador de Lula no encontro com Temer, na quinta (2), no Sírio-Libanês, foi descrito por um participante como uma nova “Carta ao povo brasileiro”, documento publicado pelo petista em 2002 para tentar abrandar sua imagem radical”.
E a nota na Folha faz a seguinte conclusão: “No PT, o futuro político de Lula é tratado como incógnita. Aliados dizem que não dá para saber como o ex-presidente vai reagir à ausência da mulher. Há quem aposte que, para “fugir da nova realidade”, Lula mergulhe nas articulações políticas e viaje mais. Pessoas próximas lembram que Marisa era quem o segurava em casa aos finais de semana, por exemplo”.
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