MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 26 de setembro de 2015

Preço do gás veicular sofre reajuste de até 5%


A maioria dos clientes que abastecem no posto em questão opta pelo GLP. De acordo com Teixeira, há dois meses, o mesmo combustível saía a R$ 2,19. Hoje, sai a R$ 2,39

por
Rayllanna Lima
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Reginaldo Ipê
No segundo reajuste do mês, a Petrobras aumentou em 11% o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para o consumo industrial, comercial e granel. A estimativa da companhia é que o valor repassado para o consumidor seja na ordem de 5%. Como o reajuste se aplica apenas para botijões acima de 13 kg, a medida não afeta o produto destinado ao uso residencial, conhecido como gás de cozinha – que já havia sido reajustado no primeiro dia do mês corrente. A notícia pegou os consumidores e, inclusive, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidora de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) de surpresa, tendo em vista o aumento de 15% para cilindro de até 13 kg que havia sido aplicado no início deste mês.
“Para nós é uma surpresa. O preço que eles [Petrobras] estão cobrando está pelo menos 63% mais alto do que o preço da paridade de importação. Então, é um aumento que não foi pouco importante”, explicou o presidente do Sindigás, Sérgio Bandeira de Mello.
De acordo com ele, 29% do produto comercializado no país é vendido em embalagens acima de 13 kg. “Vai ter um impacto no bolso do consumidor e do comércio – padarias, hotéis, restaurantes. Ou seja, todo mundo que utiliza esse cilindro acima de 13 kg”, concluiu
O reajuste também assustou os motoristas da capital baiana, principalmente os taxistas, que são os que mais utilizam o produto.
Aumento de novo? Em menos de um mês? Assim fica difícil continuar com o GLP”, questionou o comerciante Joaquim Silvares, 42,
Trabalhando em Salvador há 16 anos como taxita, Francisco Vieira, 56, já começa a duvidar se continuar com o gás LP é uma boa ideia. “Ainda é o combustível mais barato e mais econômico. Porém, com esses aumentos, já está próximo do preço do álcool. Para nós, taxistas, que dependemos desse combustível, está difícil trabalhar. O governo não nos dá subsídio nenhum. Cobra de nós o mesmo que cobra de qualquer motorista”, reclamou.
Francisco costuma gastar cerca de R$ 250 de GLP por semana. Em um mês, ele direciona R$ 1000 somente para o combustível.
“Os consumidores já reclamam do valor, agora vão reclamar ainda mais. Tivemos dois aumentos nos últimos dois meses. Com este, seguindo a estimativa de cinco por cento, o gás LP vai passar para dois reais e cinquenta centavos”, informou o chefe de pista do posto Ipiranga – localizado na entrada da Avenida Bonocô –, Hidelberto Teixeira.
A maioria dos clientes que abastecem no posto em questão opta pelo GLP. De acordo com Teixeira, há dois meses, o mesmo combustível saía a R$ 2,19. Hoje, sai a R$ 2,39.

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