A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e
externo do governo, segue a trajetória de crescimento. Em agosto, ela
cresceu 3,16% na comparação com julho, atingindo R$ 2,686 trilhões. Os
dados são do Tesouro Nacional.
O resultado considera a soma das dívidas contraídas pelo Tesouro com a
venda de títulos públicos para financiar os déficits no orçamento. Em
agosto, o Tesouro registrou emissão líquida de R$ 45,44 bilhões. Houve
também acréscimo de R$ 36,89 bilhões da dívida em juros.
No mês passado, o Tesouro divulgou a ampliação do limite da dívida
pública federal. A previsão inicial para o teto da dívida era de R$ 2,60
trilhões. O novo teto é de R$ 2,80 trilhões.
Considerando o estoque da dívida interna, houve aumento de 3,10%,
somando R$ 2,551 trilhões em agosto. Já a dívida externa cresceu 4,35%,
totalizando R$ 134,32 bilhões no período.
Na análise por detentores da dívida, as instituições financeiras
permanecem com a maior parte dos papéis emitidos no mercado interno, com
25,48% do total de títulos. Em seguida estão os fundos de investimento,
com 20,53%. A participação de fundos de previdência chegou a 20,11%,
enquanto os investidores estrangeiros detêm 19,14% dos títulos públicos
negociados no mercado interno.
Na composição da dívida interna, a parcela dos títulos com remuneração
prefixada subiu de 42,93% para 43,26%. Já a participação de títulos
indexados a índices de preços caiu de 34,72% para 33,67%. A participação
de títulos remunerados por taxa flutuante passou de 21,71% para
22,40%.
Considerando o acumulado em 12 meses, o custo médio da dívida em
títulos emitidos pelo Tesouro no mercado interno chegou a 13,53% ao ano,
ante 13,26% em julho. No fim de 2014, o custo médio era de 11,51%.
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