O caso é tão escandaloso que o Congresso deve abrir uma CPI para investigar repasses ao MST.
Cerca
de 277.958,00 foram destinados pelo Ministério do Desenvolvimento
Agrário para a ONG Associação Estadual de Cooperação Agrícola de São
Paulo (Aesca) para a promoção de uma feira agroecológica da Economia
Feminina, com mulheres assentadas de Pontal do Paranapanema, Vale do
Ribeira e sudoeste de São Paulo, em São Paulo. Feira esta, que nunca aconteceu.
O
convenio foi encerrado no dia 30 de junho de 2014 e a feira estava
marcada para ser realizada entre os dias 7 e 8 de março de 2015, mas,
como informado acima, não aconteceu, e mais, o endereço registrado da
ONG não corresponde à sede da entidade.
As
informações foram apuradas pelo Contas Abertas e deram origem a
reportagem do canal Rural, que deve servir como base para abertura de
uma CPI no Congresso.
Sobre o assunto, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), afirmou que – “Por
existir o MST da forma como existe, já deveria estar instalada essa
CPI. Os indícios são simples, como que um organização não tem CNPJ,
conta bancária, não presta nenhum tipo de serviço para ser remunerada,
como ela se mantém? Como ela consegue fazer movimentos, comprar
bandeira, com que dinheiro que ela se alimenta, se ela não existe
juridicamente?”
O canal Rural
procurou o Ministério do Desenvolvimento Agrário para falar sobre o
assunto, que, em nota, disse que o evento ainda está dentro do prazo de
prestação de contas, após esta prestação de contas “será possível verificar com maior precisão a execução do objeto pactuado e a documentação apresentada”
Nenhum comentário:
Postar um comentário