Outro dado que chama a atenção está relacionado ao crescimento do índice de segurança alimentar e nutricional do estado
por
Yuri Abreu
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
De acordo com uma pesquisa do Ministério
da Saúde realizada nas 27 capitais brasileiras, revelou que 52,2% da
população adulta de Salvador está com excesso de peso. Mesmo assim,
ainda abaixo da média nacional que é de 54%. Se formos levar em conta o
total de moradores, a obesidade atinge pouco mais de 18% dos
soteropolitanos. Além disso, o município é que apresenta o quarto menor
índice de consumo de frutas e hortaliças.
Outro dado que chama a atenção está relacionado ao crescimento do índice de segurança alimentar e nutricional do estado. Há 11 anos, o percentual da população fora da área de insegurança alimentar era de 49,80%. Passado o período, hoje a porcentagem chega a 62,23%, segundo uma pesquisa do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado, verificou-se que, atualmente, 6,56% da população baiana ainda se encontra na faixa de insegurança alimentar grave, o que pode chegar a fome.
Para debater esses e outros assuntos, teve início na manhã de ontem a 5ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Cesan). O encontro reúne, até amanhã, representantes da sociedade civil, do governo estadual e federal. A abertura contou com a presença da Ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Tereza Campello. O encontro tem como meta ampliar e fortalecer os compromissos políticos para a promoção da soberania alimentar e serve como preparação para a Conferência Nacional, que acontece no mês de novembro, em Brasília.
“O Brasil hoje tem uma trajetória que hoje é exemplo para o mundo. Nessa agenda, o nosso país saiu do mapa da fome com um conjunto de políticas públicas, que envolvem melhorar a renda da população e a garantia da alimentação escolar com as merendas. A Bahia, dentro do Brasil, é um excelente exemplo, principalmente com relação as cisternas. De cada 10 que foram feitas no país, três estão aqui. Viemos tendo uma boa articulação do semiárido, com a sociedade civil. E essas ideias surgiram exatamente em momentos como as conferências, onde temos que continuar avançando”, destacou Tereza Campello.
Segurança alimentar
Durante o evento, que tem a parceria do Grupo Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN), do Governo do Estado, será lançado o 1º Plano de Segurança Alimentar, que visa fomentar a produção e o abastecimento alimentar na Bahia. O Plano tem a duração de quatro anos (2015-2019), está integrado ao Plano Plurianual do estado (PPA) e tem o orçamento estimado em R$ 4,3 bi.
“O objetivo dele é promover a segurança alimentar e nutricional no estado, além de garantir o direito humano a alimentação. Ele tem alguns eixos centrais como a perspectiva de fortalecimento da agricultura familiar, economia solidária e agroecologia. Ele busca também disseminar fortalecer ações e práticas de convivência com o semiárido, focado principalmente no estoque de água, sementes e alimentos, que ajudem a reduzir a insegurança alimentar grave”, comentou o secretário executivo do grupo, Flávio Bastos.
Outro dado que chama a atenção está relacionado ao crescimento do índice de segurança alimentar e nutricional do estado. Há 11 anos, o percentual da população fora da área de insegurança alimentar era de 49,80%. Passado o período, hoje a porcentagem chega a 62,23%, segundo uma pesquisa do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado, verificou-se que, atualmente, 6,56% da população baiana ainda se encontra na faixa de insegurança alimentar grave, o que pode chegar a fome.
Para debater esses e outros assuntos, teve início na manhã de ontem a 5ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Cesan). O encontro reúne, até amanhã, representantes da sociedade civil, do governo estadual e federal. A abertura contou com a presença da Ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Tereza Campello. O encontro tem como meta ampliar e fortalecer os compromissos políticos para a promoção da soberania alimentar e serve como preparação para a Conferência Nacional, que acontece no mês de novembro, em Brasília.
“O Brasil hoje tem uma trajetória que hoje é exemplo para o mundo. Nessa agenda, o nosso país saiu do mapa da fome com um conjunto de políticas públicas, que envolvem melhorar a renda da população e a garantia da alimentação escolar com as merendas. A Bahia, dentro do Brasil, é um excelente exemplo, principalmente com relação as cisternas. De cada 10 que foram feitas no país, três estão aqui. Viemos tendo uma boa articulação do semiárido, com a sociedade civil. E essas ideias surgiram exatamente em momentos como as conferências, onde temos que continuar avançando”, destacou Tereza Campello.
Segurança alimentar
Durante o evento, que tem a parceria do Grupo Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN), do Governo do Estado, será lançado o 1º Plano de Segurança Alimentar, que visa fomentar a produção e o abastecimento alimentar na Bahia. O Plano tem a duração de quatro anos (2015-2019), está integrado ao Plano Plurianual do estado (PPA) e tem o orçamento estimado em R$ 4,3 bi.
“O objetivo dele é promover a segurança alimentar e nutricional no estado, além de garantir o direito humano a alimentação. Ele tem alguns eixos centrais como a perspectiva de fortalecimento da agricultura familiar, economia solidária e agroecologia. Ele busca também disseminar fortalecer ações e práticas de convivência com o semiárido, focado principalmente no estoque de água, sementes e alimentos, que ajudem a reduzir a insegurança alimentar grave”, comentou o secretário executivo do grupo, Flávio Bastos.
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