Bebida produzida pela Gogó da Ema acumula premiação pela qualidade.
Destilado de alto padrão é fabricado em São Sebastião, no Agreste.

Na ocasião, nos EUA, foram avaliados por especialistas internacionais mais de 1,5 mil rótulos de bebidas destiladas – cachaças, whisks, vodkas, run, gin e licores.
Com o objetivo de conhecer um pouco mais sobre a produção da cachaça com selo alagoano que vem ganhando projeção no mercado nacional e internacional, a reportagem do Portal G1 foi até o alambique artesanal da Gogó da Ema para acompanhar o processo que garante os critérios de qualidade exigidos pelo mercado de bebidas. (Confira o vídeo acima)
Logo na chegada da fazenda, que fica a 125 km de Maceió, o empresário Henrique Tenório explica a diferença entre cachaça e aguardente ao enfatizar que é comum as pessoas fazerem confusão ao falar sobre essas bebidas.
Cachaça produzida no alambique passa por processo que elimina os metais pesados da cana de açúcar (Foto: Jonathan Lins/G1)
Barris são responsáveis pela tonalidade e saborda cachaça (Foto: Jonathan Lins/G1)
Na fusão, a cabeça, onde se concentram os metais pesados da planta, é separada do ‘coração’, parte nobre da bebida. Após esta etapa, a bebida segue para maturação em barris de inox, bálsamo ou jequitibá.
“Na maturação, quando ocorre o envelhecimento da cachaça, é onde está o segredo que assegura os tons e sabores. Com isso, dependendo do objetivo, a bebida pode passar de 2 a 7 anos armazenada. Cada barril e o tempo de armazenamento da bebida é o que define como será a cachaça”, expõe Henrique, ao enfatizar que, para comemorar os 10 anos de fabricação, o alambique Gogó da Ema vai lançar em breve uma série especial e limitada de cachaças com uma década de maturação.
Controle de qualidade da cachaça é feito em laborátorio após o envase da bebida (Foto: Jonathan Lins/G1)Com produção limitada, o alambique produz entre 25 e 30 mil litros de cachaça por ano, comercializados em 10 estados brasileiros. “Poucos são os fabricantes que atendem aos critérios do Ministério da Agricultura, e menos ainda os que fabricam uma bebida de alta qualidade. Assim, Alagoas pode se orgulhar, pois mesmo com alambiques de menor porte o estado vem sendo bem representando dentro deste mercado”, completa Henrique.
Grupo participa de visita guiada no alambiqueartesanal de cachaça (Foto: Jonathan Lins/G1)
Quem quiser conhecer a produção de cachaça do alambique Gogó da Ema pode agendar previamente a visita através dos números (82) 3241-4237 / 9935-9065.
O momento é uma oportunidade para saber mais sobre a forma de produção da cachaça artesanal e desgutar a variações da bebida.
“Fazer a visita é uma experiência interessante porque ao conhecer como é produzida a bebida, quebramos alguns tabus sobre a cachaça. E vemos como esse produto é importante para o setor comercial e cultural do estado, e até mesmo do país”, falou o estudante Lehi Ulisses.
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