MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 30 de abril de 2015

A política chegou ao fundo do poço, precisa de renovação


Carlos Newton
A presidente Dilma Vana Rousseff foi a São Paulo na segunda-feira com objetivo único de perguntar a Lula se deveria enfrentar as adversidades e fazer o pronunciamento à nação no Primeiro de Maio, que é uma tradição desde os tempos de Getúlio Vargas, quando o país quase todo acompanhava pelo rádio os sensacionais discursos do chefe do governo. Naquela época, nem todo mundo tinha rádio, as famílias abriam as portas aos vizinhos e ainda havia muitos locais aonde o sinal das estações não chegava, nem mesmo em ondas curtas.
É claro que Lula disse que Dilma não deveria se expor. O panelaço iria entrar no Livro Guinness de Recordes como o maior do mundo. Lula sabe que o desencanto é contagiante e já atinge até os petistas. A cada dia, confirma-se a certeza de que Dilma não serve para governar. Virou personagem de ficção, como uma pobre menina rica que não pode sair de seus luxuosos palácios, com medo de encontrar o povo.
A rejeição é tão grave que começa a atingir outros personagens da política, como aconteceu segunda-feira com o vice-presidente Michel Temer, a ministra da Agricultura Kátia Abreu e o governador paulista Geraldo Alckmin, vítimas de apitaço e buzinaço na abertura da Agrishow 2015, em Ribeirão Preto. A coisa foi tão grave que até a entrevista coletiva teve de ser cancelada, vejam a que ponto chegou a política brasileira.
PIOR NÃO FICA

Como diz o deputado federal Tiririca, pior não fica. O prestígio dos políticos chegou mesmo ao fundo do poço e eles não podem mais se apresentar diretamente ao público. Como se diz nos últimos tempos, os políticos “não nos representam”.
No meio desse quadro decepcionante, é preciso sempre citar as exceções, pois há políticos que merecem destaque, como o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o senador Antônio Reguffe (PDT-DF), que mantém as mãos limpas e suas carreiras são impecáveis. Gostaria de vê-los disputando a presidência da República em 2018, ficaria na dúvida em quem votar.
Quanto aos militares, é melhor deixá-los nos quartéis, mas não se pode desprezar os estudos político-administrativos que desenvolvem na Escola Superior de Guerra e que deveriam ter sido aproveitados pelos governos do PSDB e do PT, porém, jamais se interessaram em planejar o que fazer em benefício do país e de seu povo.
Há décadas o Brasil é governado sem o menor planejamento. As solução são simples remendos. . Nenhum dos nossos partidos têm um programa de governo que possa chamar de seu. É triste admitir isso

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