Alunos de Camacan tiveram apenas uma semana de aula em 2015.
Docentes fizeram protestos e pedem reajuste salarial de 13,01%.
Ainda de acordo com Nascimento, cerca de seis mil alunos das 29 escolas da cidade só assistiram uma semana de aula em 2015. Ainda nesta quarta-feira, os professores interditaram a BA-270, via que dá acesso à cidade. Depois, eles saíram em caminhada pelas ruas do centro de Camacan.
Professores fizeram protesto em via que dá acesso
á cidade de Camacã. (Foto:Imagens/Tv Santa Cruz)
"Queremos o reajuste salarial que é direito nosso de 13,01%. Nós não
imaginávamos que a prefeitura não cumpriria uma definição federal. Além
disso, a prefeitura entrou na Justiça contra a APLB pedindo ilegalidade
da greve. Amanhã queremos fazer uma assembleia, mas ainda não temos dia
para voltar [às aulas]", relata Nascimento.á cidade de Camacã. (Foto:Imagens/Tv Santa Cruz)
Sobre o caso, a prefeitura disse que acionou a Justiça para avaliar se a greve é legal ou não. Informou ainda que só tem condições de dar o reajuste de acordo com a inflação de 6,41%, mas os professores não aceitam. A prefeita ainda não informou se haverá cortes de salários caso a greve continue.
Greve em Itapebi
Ainda no sul da Bahia, só que na cidade de Itapebi, os professores também estão em greve por reajuste salarial desde o dia 13 de abril. Os docentes pedem 13,01% referente ao piso nacional.
Jovita Lima Silva, representante da APLB formada pelas cidades de Belmonte, Eunápolis, Itapebi, Itamaraju e Jucuruçu, informa que no mês de março, antes da paralisação, os professores, que deveriam dar 25 horas de aula, estavam cumprindo 20 horas como forma de protesto.
"Nós estávamos tentando negociar com a prefeitura, mas não conseguimos, então resolvemos parar", disse Silva. A prefeitura de Itapebi informou que não tem condições de pagar esse reajuste. As cinco escolas da cidade possuem, em média, 2.200 alunos matriculados.
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