Foto: Reprodução / You Tube
Ministro da Previdência Social, Carlos Gaba
O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, disse que o
projeto que regulamenta a terceirização nas empresas fragiliza as
relações de trabalho. “Ele expõe muito o trabalhador e desmonta um
processo que existe entre o empregado e o empregador, via representação
sindical. E isso fragiliza, desestrutura toda a cadeia e, por isso, sou
conceitualmente contra [o projeto]”. Segundo Gabas, o governo não tem
uma posição centralizada e várias pessoas deram opinião sobre o assunto,
“inclusive a presidenta [Dilma Rousseff], que manifestou preocupação
com a forma com que o texto foi votado na Câmara, que traz um risco ao
trabalhador”. O ministro falou sobre a sobre as mudanças nos seguro
previdenciário que, segundo ele, não tem relação direta com o ajuste
fiscal do governo federal. “As mudanças foram propostas pela
oportunidade da discussão. É claro que, no tempo, elas trarão economia
de recursos, mas o objetivo é racionalizar o processo de concessão,
torná-lo mais eficiente, protegendo o fundo que é a fonte de recursos
para pagamento de benefícios”, disse. Para ele, é necessário adequar as
regras da Previdência à realidade social. “Nós não defendemos uma ampla
reforma, mas temos a convicção de que a sociedade é dinâmica e as regras
têm que ser dinâmicas também. Têm que acompanhar a nova realidade da
sociedade. Foram estabelecidas há mais de 50 anos, então precisam ser
atualizadas para garantir, inclusive, a sua sustentabilidade”. POLITICA LIVRE
Andreia Verdélio, Agência Brasil
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