Funcionários ficam afastados por 20 dias a partir desta segunda-feira (23).
Além das coletivas, montadora suspendeu produção no 3° turno da unidade.
Montadora produz o Gol, Up e Voyage em Taubaté.
(Foto: Divulgação/Volkswagen)
A fábrica da Volkswagen em Taubaté,
no interior de São Paulo, dá férias coletivas para 220 funcionários a
partir desta segunda-feira (23). Os trabalhadores irão permanecer
afastados da empresa por 20 dias.(Foto: Divulgação/Volkswagen)
Segundo a montadora, a medida tem como objetivo ajustar a produção à demanda do mercado. No segundo semestre de 2014, a montadora já havia afastado parte dos operários por 10 dias.
De manhã, o Sindicato dos Metalúrgicos informou que 250 trabalhadores entraram em férias coletivas, mas corrigiu o número para 220 por volta das 17h.
Além das férias coletivas, a empresa também suspendeu neste mês a produção por tempo indeterminado no terceiro turno na unidade. Com isso, os cerca de 1,7 mil trabalhadores do período foram transferidos para o primeiro e segundo turnos da montadora.
A unidade da Volkswagen em Taubaté emprega atualmente cerca de 5 mil pessoas e era a única das quatro plantas que a multinacional alemã mantém no país que ainda tinha o terceiro turno de produção. A fábrica da montadora em Taubaté produz os veículos Gol e Voyage e, desde o ano passado iniciou a produção do Up!. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, são produzidos diariamente 850 carros.
Na General Motors em São José dos Campos (SP), cerca de cinco mil trabalhadores seguem em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (23). A paralisação teve início em toda a fábrica na última sexta-feira (20), após uma nova proposta da empresa de suspensão dos contratos de trabalhos para 798 empregados. Trabalhadores do segundo turno da unidade também devem realizar assembleia para votar a continuidade da paralisação.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a GM teria informado a necessidade de realizar demissões com a recusa da proposta. O novo layoff seria válido por dois meses e sem garantia de estabilidade nos empregos. No início de fevereiro, cerca de 800 funcionários retornaram às atividades após cinco meses de layoff.
Em comunicado na semana passada, a GM informou que não havia sido comunicada sobre greve, como determina a legislação, e que a proposta apresentada pela montadora foi “deturpada” pelo sindicato. Uma reunião de conciliação entre empresa e sindicato para negociar o fim da greve foi agendada para esta terça-feira (24) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
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