MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Médicos devem paralisar atividades nesta terça, em Florianópolis


Sindicato convoca profissionais para se mobilizarem na Prefeitura durante audiência


Está programada para a tarde desta terça-feira uma reunião entre o Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (Simesc), Prefeitura de Florianópolis e médicos do Programa Estratégia Saúde da Família (PSF).

A reunião discute um desconto na gratificação dos profissionais que atuam nos postos de saúde. O Simesc informa que está convocando todos os médicos a participar do encontro e por conta disso, algumas unidades de saúde podem ficar sem atendimento médico. Por sua vez, a Secretaria de Saúde disse que não foi informada de nenhuma paralisação para este dia.
Segundo a orientação do Simesc, os médicos vinculados à prefeitura de Florianópolis não irão atender nas unidades de saúde no período da tarde. As UPAS mantém o atendimento normal. A partir das 13h, os profissionais devem se reunir para participar da audiência com o prefeito César Souza Júnior.

Eles debatem sobre o desconto praticado na gratificação do Programa Estratégia da Saúde da Família (PSF), que segundo o Sindicato chega a aproximadamente R$ 2 mil.
A Prefeitura de Florianópolis confirmou a reunião a partir das 14h, no gabinete do Prefeito. A orientação da Secretaria da Saúde é que os médicos mantenham o atendimento nos postos de saúde, caso haja paralisação as consultas serão remarcadas.

O atendimento ambulatorial deve funcionar normalmente e o atendimento nas UPAs será mantido por ser serviço essencial.
Manifestações
Em 2012, os médicos realizaram várias manifestações e suspensões de atendimento em busca do fim do desconto. Um projeto de lei que suspenderia o desconto foi encaminhado para a Câmara de Vereadores, mas não foi aprovado.
Segundo o Simesc em junho do ano passado o prefeito publicou em Diário Oficial que até o dia 31 de agosto de 2014 seria criado um grupo de trabalho para discutir o assunto, porém a proposta não teria avançado. O presidente do SIMESC, Cyro Soncini, observa que muitos profissionais têm desistido de trabalhar na Capital. Segundo ele, desde agosto no ano passado já houve mais de 21 exonerações e dos 62 chamados em concurso público, 32 desistiram.
DIÁRIO CATARINENSE

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