Alguns grupos ainda participam da programação de pós-carnaval.
Bairros Centro, Santa Tereza e Santa Efigênia receberam muitos foliões.
Foliona curte o Juventude Bronzeada, em BH (Foto: Tábata Poline / G1)
Caiçara, Centro, Cidade Nova, Santa Efigênia, Santa Tereza. De jazz a samba, de marchinhas a música baiana, o carnaval 2015 em Belo Horizonte
foi marcado pelo surpreendente crescimento de público e de blocos de
rua. Na despedida da folia, nesta terça-feira (17), pelo menos dez
grupos batucaram pelas avenidas da cidade e arrastaram multidões que
pareciam querer adiar o fim do feriado.O movimento que fez renascer a folia na capital não é novo. Começou em 2005, quando amigos se reuniram em alguns pontos da cidade para fazer um carnaval diferente, à moda mineira. Em 2009 os grupos se multiplicaram e começaram a atrair um público de fora da cidade.
Os mineiros mostraram o “jeitinho” acolhedor até para festejar e arrebanharam muitos foliões. Um pouco receosos com crescimento expressivo deste ano, muitos blocos de rua preferiram não se cadastrar na prefeitura. Ou se cadastraram, mas preferiram não ser divulgados. Mesmo assim, muitos turistas vieram e saíram atrás dos blocos. Dos mais conhecidos aos não divulgados.
O "mestre dos magos mexicano", em BH
(Foto: Michele Marie / G1)
Até mexicano vestido de “mestre dos magos” se rendeu ao modo mineiro de
“carnavalizar”. O personagem do desenho “caverna do dragão” foi visto
no Bloco do Peixoto, no bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul, no
início da tarde. A "Alice", aquela do "País das Maravilhas", também
passou por lá com uma turma grande. Assim como as "mulheres-maravilha",
um grupo de chefs de cozinha que fez muita gente querer investir em
culinária, e até um grupo que se cansou de sentir calor, e saiu de casa
só de tolha. Afinal, é carnaval!(Foto: Michele Marie / G1)
Mas se engana quem acha que a turma esperou a tarde para sair de casa. A animação começou cedo, com o pessoal do Juventude Bronzeada, no bairro Floresta, na Região Leste da capital. O sorriso no rosto e as pinturas no corpo eram presença certa.
Quem gosta de jazz curtiu o Bloco Magnólia, no Caiçara, na Região Noroeste. O grupo se inspirou nos cortejos de jazz de Nova Orleans e, com instrumentos de sopro, conquistou muitos foliões. Já as crianças se divertiram no Bloquim Dubem, no bairro Cidade Nova, na Região Nordeste. Com marchinhas de carnaval, muitos brinquedos e fantasiados à caráter, os pequenos lotaram o Parque Marcos Mazzoni.
Em Santa Tereza a festa foi intensa. Em todo canto havia um bloco de rua que puxava uma nova canção. O público, fiel, seguia e cantava em coro. Os blocos Balai Lama, Inocentes de Santa Tereza e Maria Baderna foram alguns dos que passaram por lá.
Público começa a se reunir para show na Praça da
Estação, em BH (Foto: Tábata Poline / G1)
A Praça da Estação também recebeu público durante todo o dia. Contudo, o
show mais esperado estava marcado para a noite de terça. Dona Jandira,
Delega Samba Clube, Alcova Libertina e Aline Calixto se reuniram para a
despedida da programação oficial do carnaval na cidade. Outros blocos
devem desfilar nos dias 21 e 22 de fevereiro. Eles encerram a folia no
pós-carnaval em Belo Horizonte. Um festa intensa, visivelmente maior e
que deixa gosto de quero mais em muita gente.Estação, em BH (Foto: Tábata Poline / G1)
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