Foto: Carol Garcia/GOVBA
Rui Costa prometeu avançar na realização de obras de infraestrutura
Num discurso repleto de emoção, principalmente nos momentos em
que se referiu à sua mãe já falecida, a doceira Maria Luzia Costa dos
Santos, e ao pai, o metalúrgico Cloves dos Santos, quando chorou e foi
obrigado a interromper sua fala, o governador empossado Rui Costa (PT)
prometeu avançar na realização de obras de infraestrutura no Estado e
defendeu a ampliação de formas de financiamento da Saúde no país, apesar
de não ter se referido diretamente à recriação da CPMF, que já sugeriu
em outras oportunidades. Ele também fez questão de ressaltar sua amizade
de 32 anos com o governador Jaques Wagner, que passará logo mais o
cargo a ele, a quem se referiu como um dos “melhores governadores da
história do Estado, que realizou uma revolução silenciosa” na Bahia.
“Além de uma sólida política de construção e manutenção da malha viária,
vamos avançar na recuperação e expansão dos aeroportos baianos e na
expansão do modal ferroviário, com a ferrovia Oeste Leste integrando
todo o Estado, de Luis Eduardo Magalhães, no Oeste, ao Porto Sul, em
Ilhéus”, afirmou Rui, que quebrou o protocolo várias vezes, incorporando
trechos que não estavam no discurso original, e, especialmente, quando
recebeu a filha mais nova de dois anos para acompanhá-lo no púlpito.
Minutos depois ela teve que ser retirada porque começou a mexer nos
microfones, impedindo que o discurso fosse ouvido e, ao deixar o pai,
levou a cabeça de um dos equipamentos, arrancando risadas de todos. Ele
também disse que não será um gerente, mas levará a voz dos baianos ao
plano nacional e defendeu uma revisão urgente do pacto federativo como
forma de fazer com que Estados e municípios possam ampliar sua
arrecadação, hoje extremamente concentrada, em sua visão, no plano
federal. Rui destacou ainda seu compromisso com os servidores públicos e
disse que não tolerará o desperdício em seu governo. POLITICA LIVRE
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