Landy Chaves descobriu, na Copa de 94, o talento para desenhos artísticos com temática do mundial que faz nas unhas dos amigos. Segundo ele, é trunfo da sorte
Landy Chaves acredita que final perfeita seria entre Brasil e Argentina (Foto: Quésia Melo)
Superstição
e
talento são as duas coisas que movem o servidor público Landy Chaves,
de 35
anos, durante a Copa do Mundo do Brasil. O torcedor descobriu no
Mundial de 1994, durante a conquista do tetracampeonato, o dom para
fazer desenhos artísticos nas unhas dos familiares, amigos e vizinhos
com a temática da Copa do Mundo.
- Ficava muito
nervoso durante os jogos e comecei a fazer os desenhos na criançada que
ficava aqui na rua. Logo, muitas pessoas me procuraram para fazer
desenhos com as cores da bandeira do Brasil em suas unhas. Em 94, pintei
mais de 50 pessoas e agora, na Copa 2014, no jogo entre Brasil e
Camarões, mais de 100 me procuraram - relata.
Landy
Chaves pinta as unhas de vizinhos, amigos e familiares e diz que mesmo
sendo considerada uma atividade feminina, não existe preconceito (Foto:
Quésia Melo)
Segundo
ele, desde a Copa de 94 quando começou, as
pinturas se tornaram uma febre entre as crianças. Ele diz ainda, que
mesmo sendo considerada uma atividade feminina, o preconceito não
existe, pois em dia de Copa todos se
tornam um só.
Nas unhas do vizinho, Chaves desenha bandeiras de várias seleções que participam do Mundial (Foto: Quésia Melo)
-
Desenhar
nas unhas das pessoas acabou tornando-se uma superstição também. Faço
isso
desde 94 e quando chega nessa época todos me procuram para fazer as
pinturas.
No jogo entre Brasil e Camarões só terminei de fazer pinturas depois das
23h. Pintei mais de 100 pessoas. Só de crianças haviam umas 50 e todo
dia
aparecem mais - conta.
Para
o servidor público, uma final perfeita seria entre duas seleções
sul-americanas e de maior rivalidade no continente: Brasil e Argentina. Segundo ele, esse é
um desejo de muitos brasileiros.
- Uma
final perfeita seria entre Brasil e Argentina e todo brasileiro quer isso. Nem
tanto pela rivalidade, mas para provar às seleções europeias e asiáticas que os
sul-americanos têm bons times aqui e que sabemos fazer futebol - conclui.
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