Entidade não teria feito doações significativas em prol da preservação do tatu-bola
Mascote da Copa 2014, o Fuleco anda meio sumido do
Mundial. De acordo com denúncia do líder da Associação Caatinga, Rodrigo
Castro, o mascote não tem aparecido por conta de "uma proposta
indecorosa feita de última hora" pela Fifa.
"Eles ofereceram um trocado [R$300 mil], um
dinheiro que sobrou do programa de neutralização de emissão de carbono
deles", acusou Castro. Ainda de acordo com o líder da ONG, o repasse do
valor seria concluído no prazo de 10 anos.
Em 2012, a escolha do tatu-bola com mascote da Copa
foi motivada pelo discurso de visibilidade à caatinga e salvação de uma
espécie ameaçada de extinção. Por não ter realizado a doação, a Fifa
estaria escondendo o Fuleco nos jogos da Copa, inclusive durante a
abertura do espetáculo.
Em entrevista recente ao jornal o Estado de S.
Paulo, Castro disse que "o Fuleco poderia ser um mensageiro de questões
ambientais, mas não foi". Ainda de acordo com ele, para retirar o animal
da lista de espécies em risco de extinção em dez anos seria necessário
um investimento entre R$ 20 R$ 50 milhões.
Loja oficial da Fifa
Nas lojas da Fifa, o mascote é sucesso de vendas. O modelo de plástico, de 22 cm, custa R$ 59,90 no site oficial da Fifa, enquanto o de pelúcia, de 30 cm, é vendido por R$ 79,90. O valor é mais caro do que o do animal de verdade, negociado em mercado paralelos por R$ 50 cada, segundo denúncias de ambientalistas. Os tatus são capturados através da caça ilegal.
"Daqui a 40 anos, as pessoas vão lembrar dos jogos e do campeão da Copa, talvez até lembrem do mascote Fuleco. Mas nessa época o tatu-bola pode estar extinto e as pessoas nem lembrarem dele", declarou Castro.
A Fifa negou que esteja escondendo o mascote e afirmou que ele foi exibido em todos os estádios e durante a abertura.
Nas lojas da Fifa, o mascote é sucesso de vendas. O modelo de plástico, de 22 cm, custa R$ 59,90 no site oficial da Fifa, enquanto o de pelúcia, de 30 cm, é vendido por R$ 79,90. O valor é mais caro do que o do animal de verdade, negociado em mercado paralelos por R$ 50 cada, segundo denúncias de ambientalistas. Os tatus são capturados através da caça ilegal.
"Daqui a 40 anos, as pessoas vão lembrar dos jogos e do campeão da Copa, talvez até lembrem do mascote Fuleco. Mas nessa época o tatu-bola pode estar extinto e as pessoas nem lembrarem dele", declarou Castro.
A Fifa negou que esteja escondendo o mascote e afirmou que ele foi exibido em todos os estádios e durante a abertura.
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