Bonecos gigantes e orquestra de frevo animaram Cais da Alfândega.
Turistas e brasileiros curtiram o Mundial em clima de tranquilidade.
Apesar
da imensa maioria de brasileiros, costarriquenhos, colombianos, belgas,
franceses, alemães e, claro, mexicanos curtiram a festa às margens do
Rio Capibaribe. Imagem, registrada do terraço do Paço Alfândega, mostra
multidão (Foto: Vitor Tavares / G1)Apesar da imensa maioria de brasileiros, costarriquenhos, colombianos, belgas, franceses, alemães e, claro, mexicanos curtiram o Mundial em clima de tranquilidade. Maria Tabarez veio da Costa Rica para acompanhar o time do seu País na próxima partida, no Recife. "Está tudo maravilhoso, a cidade é linda, ideal para a Costa Rica ganhar mais uma", disse.
Apesar do empate, os mexicanos foram os que saíram mais felizes. Muitos estavam com sombreros e bandeiras nas cores verde, vermelho e branca. Um grupo chegou à capital pernambucana desde o início do Mundial. Ramses Costa veio de Natal, onde os mexicanos venceram Camarões, para aguardar a partida contra a Croácia, na Arena Pernambuco. "O México vai fazer história nesta Copa aqui no Brasil", comentou.
Wilson Roberto pintou o rosto inteiro com as cores da Seleção Brasileira (Foto: Vitor Tavares / G1)Muitos brasileiros se fantasiaram para o jogo desta terça . Wilson Roberto pintou o rosto inteiro com as cores da Seleção. Ele contou que gasta cerca de meia hora na produção. “É muito orgulho que tenho de ser brasileiro. Esse é o momento que tenho para colocar toda alegria para fora", disse o gerente administrativo. Outros torcedores investiram em bandeiras, perucas e adereços. O pernambucano George Lira era uma das atrações da Fan Fest, junto à sua boneca que se chama Karolina.
O empate não desanimou Lucicleide França, que estava comemorando o aniversário de 44 anos. "A gente vai se classificar de todo jeito. Desde o carnaval que só curto assim, de verde amarelo", disse, vestida com uma roupa inteira estampada com bandeiras brasileiras. Após o fim da partida, muita gente permaneceu no Cais da Alfândega, mesmo sem shows no local. Uma estrutura de som foi montada por um dos patrocinadores e garantiu a animação.
Ramses
Costa veio de Natal (RN), onde os mexicanos venceram Camarões, para
aguardar a partida contra a Croácia, na Arena Pernambuco (Foto: Vitor
Tavares / G1)Filho de mexicanos, o brasileiro Lucas Sena, 23 anos, dividiu a torcida para os dois países, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Dava para ver pelo rosto, pintado com as cores das duas bandeiras. Ele foi um dos poucos que não se incomodou com o placar de 0 a 0. "Eu gosto muito do México, mas o Brasil também é uma grande festa, e a Copa está sendo disputada aqui", explicou.
Na opinião do torcedor Thiago Dantas, a partida foi equilibrada. "Eu achava que o Brasil iria ganhar de um a zero, mas as duas seleções jogaram bem, principalmente o goleiro do México", disse. Pior para a torcedora Elzilane Charamba, que tinha apostado na vitória brasileira por 4 a 0. "A família toda, umas 30 pessoas, estão participando de um bolão, já temos uns R$ 1.300, pena que não dá para mudar o palpite durante o jogo", brincou.
Após o fim do jogo, muita gente ficou para o show de Pecinho Amorim. "Eu não fiquei triste com o empate, acho que foi bom, o importante é não perder", disse o torcedor Sérgio Rodrigues, que deixou qualquer tristeza de lado para dançar forró com a esposa Neide.
Torcida no Parque Dona Lindu (Foto: Luna Markman / G1)
Filho de mexicanos, o brasileiro Lucas Sena, 23 anos, dividiu a torcida para os dois países (Foto: Luna Markman / G1)
Cais da Alfândega recebeu 8.000 torcedores nesta terça (Foto: Vitor Tavares / G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário