Conterrâneo de meia reserva leva apoio ao jogador mais jovem do Chile
Nem
Alexis Sánchez, nem Arturo Vidal. Para um dos torcedores chilenos
acampados na porta da Toca da Raposa II, ninguém no Chile joga tanto
quanto Felipe Gutierrez. O motivo é totalmente parcial, mas parcialmente
compreensivo. O engenheiro civil Michael Armijo viajou mais de 7000km
até o Brasil, saindo da pequena cidade praiana de Quintero, um paraíso,
segundo ele, parecido com Parati, no Rio de Janeiro, onde Armijo e o
meia chileno nasceram.
- Gutierrez é o jogador mais
famoso de Quinteros. Lá ele é tão conhecido que só falta ter rua com seu
nome e um monumento. Estou aqui para apoiá-lo e para mostrar que nossa
cidade está junto com ele e com o time.
Torcedor chileno é fã de Felipe Gutierrez (Foto: Tarcísio Badaró)
O
apoio à Gutierrez está escrito na bandeira do Chile que ele carrega.
Armijo contou que acompanha Gutierrez desde que ele surgiu no Everton,
um dos times da cidade de Quintero, que tem 17 mil habitantes, até o
Twente, da Holanda.
Felipe Gutierrez entrou em campo contra a Holanda (Foto: Getty Images)
- Eu não conheço Gutierrez pessoalmente, mas já o vi na cidade. Conheço alguns parentes dele.
O
engenheiro civil foi aos três primeiros jogos, em Cuiabá, Rio de
Janeiro e São Paulo. Mas não tem ingressos para as oitavas de final,
neste sábado, às 13h, contra o Brasil, no Mineirão. No entanto, ainda
não perdeu a esperança de conseguir.
- Estou tentando
comprar. Temos dinheiro, mas não estamos encontrando ingresso por um
preço honesto. Ofereceram por mil dólares. É muito caro. Vamos ver se
conseguimos aqui na porta do treino.
O Chile continua
sua preparação na Toca da Raposa II para encarar um algoz em Copas. A
Roja promete manter o estilo de jogo ofensivo.
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