MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Gastos da saúde com passagens aéreas chegam a R$ 10 mi, diz TCU


Em licitações a Secretaria de Saúde gastou mais de R$ 360 milhões.
Relatório foi levantado por Tribunal de Contas da União.

Do G1 TO, com informações da TV Anhanguera

Relatório divulgado por Tribunal de Contas da União mostra quanto o estado gastou e investiu na saúde pública (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Relatório divulgado por Tribunal de Contas da União
mostra quanto o estado gastou e investiu na saúde
pública (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
De janeiro até o dia 22 de setembro deste ano o estado havia recebido do governo federal quase R$ 19 milhões para serem aplicados na área da saúde para custear atendimentos de média e alta complexidade. Além deste dinheiro, o orçamento do estado planejou a aplicação de quase R$ 1,4 bilhão no setor. Deste total, o estado gastou mais de R$ 540 milhões nos primeiros quatro meses deste ano e investiu mais de R$ 590 milhões. O restante foi destinado à folha de pagamento e a outros custeios. Os dados constam em um relatório divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que revelou também problemas de gestão nos hospitais públicos e a ineficiência na aplicação dos recursos.
Segundo o TCU, de janeiro de 2012 a junho deste ano, a Secretaria de Saúde realizou 257 licitações que passaram de R$ 360 milhões. As principais despesas foram na área de bens e serviços. A fiscalização do TCU revelou que a secretaria gastou quase R$ 1,5 milhão com buffet, lanches e coffee breaks. E R$ 10 milhões com passagens aéreas. Este tipo de serviço que também inclui mais valores de hospedagens e refeições correponde a 47,35% dos recursos destinados para a compra de remédios e a 118% do valor destinado a materiais médicos e hospitalares.
Antônia Márcia Alves da Silva morreu no Hospital Geral de Palmas por infecção hospitalar (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Antônia Márcia Alves da Silva morreu no Hospital
Geral de Palmas por infecção hospitalar
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Para o TCU os problemas relacionados à falta de medicamentos acontecem porque não há um planejamento adequado por parte da Secretaria de Saúde. O comerciante Lindomar de Sena Vieira diz que sentiu na 'pele' a falta de medicamentos no setor de saúde do estado. Nesta terça-feira (19) faz três meses que a mulher dele, Antônia Márcia Alves da Silva, de 38 anos, morreu no Hospital Geral de Palmas (HGP).
Ela fazia um tratamento contra hanseníase e pegou infecção hospitalar. No período de 40 dias em que ficou internada, o remédio que controlaria a infecção, a polimixina faltou três vezes. Ele recorreu à justiça, que deu um prazo de cinco dias para que o Estado fornecesse o remédio, mas Antônia não resistiu. "Muitas pessoas estão sofrendo pela mesma situação que nós passamos. Minha revolta é desde o atendimento no posto de saúde e na decisão da justiça que não foi cumprida", disse ele.

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