Público vibrou como torcida de futebol com show previsível no Rock in Rio.
'Maconha é proibida mas mensalão de novo pode, né?', disse Samuel Rosa.
"Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?", disse Samuel. O discurso do vocalista aconteceu depois de "É proibido fumar", de Roberto e Erasmo Carlos, em que o público costuma completar o refrão com "maconha".
Veja ao lado os vídeos de "É proibido fumar", em que Samuel fala de maconha e mensalão, e de "Resposta", com Nando Reis.
"Queria ouvir aquele som do gol do Neymar contra Espanha que o Maracanã emitiu", disse Samuel em "Jackie Tequila", recebendo de volta o "iê iô" da música com a intensidade desejada de torcida de futebol.
A música foi um dos vários momentos de karaokê coletivo que o Skank costuma promover. "A gente toma uma porrada de vocês, mas uma porrada do bem. Liga numa tomada de 220", falou o vocalista aos fãs.
Antes de "Te ver", Samuel disse que a banda buscou variações em relação ao show da banda em 2011. Mas a mudança não foi grande. Das 14 músicas tocadas, dez também apareceram no setlist de 2011 no festival. As quatro diferentes foram a recente "Presença" e as antigas "Resposta", "Tão seu" e "Te ver". O último álbum de inéditas da banda é "Estandarte", de 2008.
Após a primeira música, uma gravação de pessoas gritando "vem pra rua, vem" se juntou a imagens de multidões com cartazes. O que parecia ser o "momento de protesto" era, na verdade, a introdução de "É uma partida de futebol" - o comentário político veio duas músicas depois.
Samuel Rosa chamou Nando Reis, com quem também tem parceria no Palco Sunset do evento, para cantar "Resposta". Foi uma das mais aplaudidas, mas o auge esperado foi em "Vou deixar".
Outros bons momentos foram, "Saideira", misturada com com "Mas que nada", de Jorge Ben e "Acima do sol", levada até a metade quase apenas com a voz do público.
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