Para o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, estatal reproduz nos países vizinhos um comportamento impositivo
Guilherme Waltenberg - Agência Estado
SÃO PAULO - O ministro-chefe da Secretaria Geral da
Presidência da República, Gilberto Carvalho, defendeu nesta terça-feira,
3, que o Brasil tem que repensar seu modelo de desenvolvimento nacional
e repensar as relações das empresas transnacionais brasileiras em
outros países. Segundo ele, algumas empresas brasileiras, como a Petrobrás, reproduzem nos países vizinhos um comportamento impositivo que empresas de nações desenvolvidas teriam exercido no Brasil.Na semana passada, a relação brasileira com os bolivianos viveu momentos de tensão com a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina, que estava asilado na embaixada brasileira em La Paz, mas o governo de Morales não emitiu salvo conduto para que ele viesse ao Brasil. Ele fugiu com ajuda de um diplomata brasileiro.
Segundo Carvalho, muitas dessas atitudes das empresas se dão em função da alta competitividade na hora de levar os negócios ao exterior. "A realidade não é simples em função da questão da competitividade", ressaltou.
Ele defendeu, no entanto, que haja uma mudança nesse quesito. "Quem muitas vezes representa o Brasil nesses países, para além e com muito mais publicidade que a embaixada, são as empresas", concluiu.
O ministro participou na manhã desta terça-feira, 3, da Conferência Ethos 2013, em São Paulo, e proferiu palestra com o tema ''Ampliando a competitividade do País por meio de suas empresas transnacionais''.
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