Criadores de animais reclamam da captura do animal que vive fugindo.
Sistema custa metade dos gastos com cercas de arrame ou tela.
O criador Raimundo Lopes revela que a maior dificuldade para quem cuida de bode é a captura do animal. Com cerca de 200 caprinos, ele diz que é constante a fuga do bode, mesmo instalando telas em toda a sua fazenda na Zona Rural da capital.
"Mesmo com pasto abundante no local, muitos animais acabam fugindo. Dá muito trabalho criar bode, é muito difícil de segurar. Ele gosta de fugir para outras pastagens",
O método desenvolvido na UFPI substitue as cercas comuns pela elétrica, parecida com a utilizada em residências. Com uma descarga de três mil volts e energia é pulsante, o choque é bastante leve e não machuca o animal.
"O sistema de cerca elétrica passa de dois a quatro dias. Os animais são colocados em uma área restrita e o choque serve apenas para repelir eles dos fios, para que não tentem sair e assim acostumem a não se aproximarem da cerca", explica o zootecnista Raniel Lustona.
Outro benefício da técnica é que assim os caprinos não correm risco de ficarem presos, como acontecia com as cercas de arrames. O custo de implantação do sistema que utiliza energia solar é também mais barato, a metade do gasto com cercas feitas com arrame ou tela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário