MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Panificadora dá torta para cliente que trocar R$ 1 mil em moedas


Promoção é a segunda lançada pelo estabelecimento em Cascavel (PR).
Ideia, da filha do dono, surgiu como solução à falta de moedas para troco.

Fabiula Wurmeister Do G1 PR, em Foz do Iguaçu

A caixa Soeli e a gerente Elisângela comemoram a promoção e o estoque de moedas para um mês (Foto: Elisângela Pagani / Arquivo Pessoal)A caixa Soeli e a gerente Elisângela comemoram com o
estoque de moedas para um mês (Foto: Arquivo Pessoal)
Os funcionários de uma panificadora de Cascavel, no oeste do Paraná, apelaram à criatividade para conseguir uma boa quantidade de moedas para o troco. A ideia foi lançar uma promoção em que o cliente que trocasse R$ 100 em moedas de qualquer valor receberia um vale-lanche. Os dez cupons foram distribuídos em dois dias. Com o sucesso da iniciativa, decidiram lançar a segunda promoção: uma torta de 2 kg para quem trocar R$ 1 mil em moedas.
“Mas quem tiver essa quantia vai ter que correr, porque só leva a torta o primeiro que trouxer R$ 1 mil em moedas aqui na panificadora”, comentou a gerente, Elisângela Pagani. “Imagino que não são muitas as pessoas que tenham toda essa quantia em moeda, por isso até sugiro que as pessoas se juntem com amigos e colegas de trabalho para levantar todo o dinheiro”, completou.
As promoções foram uma alternativa criada pela filha do dono da panificadora depois de passar um dia no caixa. “Sem moedas, ela chegou a devolver troco a mais para não desagradar os clientes. Nem todos aceitam bala, chiclete ou qualquer outra coisa. Querem o dinheiro”, contou a funcionária. As moedas conseguidas na primeira promoção, calcula, serão suficientes para cerca de um mês. “As que mais saem são as de R$ 0,10 e R$ 0,05.”
De acordo com o Banco Central, 30% das moedas postas no mercado não estão em circulação. O hábito de poupar ou de não ter as moedas sempre à mão dificulta o troco no comércio, principalmente entre os meses de junho e outubro. “Esse período é o mais crítico. Folga só entre dezembro e janeiro. As pessoas juntam dinheiro o ano todo e nesta época abrem os cofrinhos para comprar alguma coisa ou viajar de férias. Vem tantas pessoas querendo trocar as moedas que às vezes a gente tem que recusar”, lembra Elisângela.

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