MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 22 de setembro de 2013

John Mayer balança corações com solos de guitarra e atributos de galã

Artista americano foi uma das atrações do Palco Mundo neste sábado (21).
'Slow dancing', 'Daughters' e 'Waiting on the world' foram hits tocados.

Shin Oliva Suzuki Do G1, no Rio

John Mayer conseguiu neste sábado (21) no Rock in Rio algo que nem Jimi Hendrix, Jimmy Page, Eric Clapton ou outros deuses da guitarra conseguiram em suas carreiras. Fazer com que uma multidão composta em sua maioria por jovens mulheres se apaixonassem por solos de guitarra.
Mas nada de conversas sobre licks, tapping, arpeggios ou outras técnicas para tocar as seis cordas. O que saíam de histéricas bocas femininas eram palavras como "lindo", "perfeito", "muso", "quero casar com ele". E em vez de cabeludos balançando a cabeça durante os solos, estão adolescentes aos prantos no telão ou segurando cartazes com declarações de amor (confira fotos da reação do público).
Em show de pouco mais de 1h10, o norte-americano apresentou sucessos como "Slow dancing in a burning room", "Half of my heart" e "Waiting on the world to change", cantadas em coro pela plateia.
Com visual de instrutor de ioga e um jeito tranquilão, Mayer teve um contato esparso com os fãs, mas afetuoso, sem arroubos exagerados de populismo de outros artistas que frequentaram o palco principal. Em "Queen of California", ele encaixa no meio da letra um "Rock in Rio" provocando os gritinhos que vão ser a tônica no lado do público até o final.
Ele combina uma técnica diferenciada na guitarra, uma voz que não é excepcional mas é bonita e afinada e composições de arranjos sossegados. Canções como "Daughters" e "Your body is a wonderland" são levadas ao violão e proporcionam um "momento James Taylor" visto em Rock in Rios de anos em que as fãs de Mayer nem sonhavam em nascer.
Vendo o relógio correr em direção ao fim do show e ouvindo vários pedidos de música, ele deu a opção para o público escolher entre "Vultures" (prevista no set list) e "Stop this train". Venceu a segunda no grito.
Em "Gravity", Mayer sola com o instrumento deitado no chão e protagoniza o momento mais "guitar hero" da noite. O senão sobre Mayer é que ele joga seguro o tempo inteiro em suas composições e não permite muitas ousadias. Se sua técnica for usada em direções mais arriscadas, pode sair coisa muito interessante daí.

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