Ex-paciente de centro de reabilitação conta como trabalho mudou sua vida.
Pai se tornou voluntário ao acompanhar filha durante tratamento.
Décio Soares Nogueira, cadeirante e ex-paciente do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), em Teresina.
Samuel Nogueira, administrador e pai de Júlia Maria, 11 meses, que está
em tratamento no Ceir. Ambos têm algo em comum: o prazer pelo trabalho
voluntário.
Uma gratificação que se sobrepõe a valores financeiros. Esse é a significado do voluntariado para Décio Soares, que afirma que aprendeu a ver o mundo de outra forma com a atividade voluntária e não sabe mais viver sem o trabalho que realiza desde 2010.
O jovem de 29 anos que nasceu com paralisia infantil, dedica cinco horas por dia e um dia por semana do seu tempo para auxiliar acompanhantes e pacientes no setor de serviço social do Ceir. Décio Soares diz que ver sua história como incentivo para os demais pacientes.
“Fui um dos primeiros pacientes do centro e agora, acredito, que a minha história e o fato de estar aqui, acaba servindo de incentivo e motivação para muitos. Aqui conseguimos levar pessoas que estão desanimadas a ver e ter esperança. Eu aprendi a ver o mundo de uma forma melhor e espero levar o mesmo para as outras pessoas”, declarou.
Outro voluntário que também não sabe mais viver sem a atividade solidária é o administrador Samuel Nogueira. Pai de Julia Maria, 11 meses, que nasceu com a síndrome de Mielomeningoceli e Hidrocefália, diz que descobriu no voluntariado a melhor lição do que é ser pai.
De acordo com a fisioterapeuta Lara Bona, o papel do voluntário é fundamental no tratamento das crianças. “Como trabalhamos com crianças, precisamos de incentivos externos para auxiliar o tratamento. Eles nos auxiliam desde a hora que necessitamos de um objeto para a fisioterapia até na motivação das crianças para o tratamento. Nós sentimos a diferença do andamento das fisioterapias com e sem a presença deles”, afirmou.
A supervisora dos voluntários do Ceir diz que só tem a agradecer aos 52 voluntários da instituição e todas as demais pessoas que desempenham a atividade solidária.
“Temos que agradecer e parabenizar todos os que tiram um pouco do seu tempo, mesmo sem disponibilidade, para se doar no voluntariado. No Ceir, os voluntários não auxiliam só no dia-a-dia, mas até em festinhas para as crianças e demais atividades. Essas pessoas têm nossa eterna gratidão. Sem eles, os setores não funcionariam da mesma forma”, disse.
Uma gratificação que se sobrepõe a valores financeiros. Esse é a significado do voluntariado para Décio Soares, que afirma que aprendeu a ver o mundo de outra forma com a atividade voluntária e não sabe mais viver sem o trabalho que realiza desde 2010.
Décio Soares passou a ser voluntário no centro onde fez tratamento fisioterápico (Foto: Yara Pinho/G1)
“Em outubro, faz três anos que faço o trabalho voluntário no Ceir. Fui
paciente por um ano e meio e quando recebi alta da fisioterapia, não
quis me desligar e sabendo da importância do voluntariado, comecei o
trabalho. Hoje, não sei mais viver sem o voluntariado. A atividade que
realizo se sobrepõe a qualquer questão financeira, mais importante que
qualquer remuneração. Aqui passamos esperança de vida para os pacientes e
eles nos dão o mesmo em troca”, disse.O jovem de 29 anos que nasceu com paralisia infantil, dedica cinco horas por dia e um dia por semana do seu tempo para auxiliar acompanhantes e pacientes no setor de serviço social do Ceir. Décio Soares diz que ver sua história como incentivo para os demais pacientes.
“Fui um dos primeiros pacientes do centro e agora, acredito, que a minha história e o fato de estar aqui, acaba servindo de incentivo e motivação para muitos. Aqui conseguimos levar pessoas que estão desanimadas a ver e ter esperança. Eu aprendi a ver o mundo de uma forma melhor e espero levar o mesmo para as outras pessoas”, declarou.
Outro voluntário que também não sabe mais viver sem a atividade solidária é o administrador Samuel Nogueira. Pai de Julia Maria, 11 meses, que nasceu com a síndrome de Mielomeningoceli e Hidrocefália, diz que descobriu no voluntariado a melhor lição do que é ser pai.
Samuel Nogueira divide o tempo entre acompanhar a filha e trabalhar como voluntário (Foto: Yara Pinho/G1)
“Ser voluntário é ser abençoado por Deus. É dedicar uma pequena parte
do seu tempo e receber muito em troca. É muito gratificante ver a
evolução das crianças, conseguir ajudar um minimamente e fazer parte de
cada historinha de superação. Aqui, aprendi a como cuidar melhor da
minha própria filha. Tudo é muito recompensador. Com o voluntariado me
tornei um pai melhor, um ser humano melhor”, relatou.De acordo com a fisioterapeuta Lara Bona, o papel do voluntário é fundamental no tratamento das crianças. “Como trabalhamos com crianças, precisamos de incentivos externos para auxiliar o tratamento. Eles nos auxiliam desde a hora que necessitamos de um objeto para a fisioterapia até na motivação das crianças para o tratamento. Nós sentimos a diferença do andamento das fisioterapias com e sem a presença deles”, afirmou.
A supervisora dos voluntários do Ceir diz que só tem a agradecer aos 52 voluntários da instituição e todas as demais pessoas que desempenham a atividade solidária.
“Temos que agradecer e parabenizar todos os que tiram um pouco do seu tempo, mesmo sem disponibilidade, para se doar no voluntariado. No Ceir, os voluntários não auxiliam só no dia-a-dia, mas até em festinhas para as crianças e demais atividades. Essas pessoas têm nossa eterna gratidão. Sem eles, os setores não funcionariam da mesma forma”, disse.
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