MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Coleta é suspensa e lixo acumula nas ruas de Campo Grande

Falta de pagamento da prefeitura é a causa da paralisação, diz sindicato.
Até o final da manhã, cerca de 800 toneladas deixarão de ser recolhidas.

Do G1 MS

Residências e comércios foram afetados com paralisação do serviço de coleta. (Foto: Gustavo Arakaki/G1 MS)Comércios foram afetados com suspensão dos
serviços de coleta. (Foto: Gustavo Arakaki/G1 MS)
Os trabalhos de coleta de lixo e limpeza pública, de responsabilidade da empresa Solurb, estão paralisados desde a noite de quinta-feira (19) em Campo Grande. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação, Wilson Gomes da Costa, com a interrupção dos serviços e sem o trabalho dos quase 300 funcionários da empresa até o final da manhã desta sexta-feira (20), aproximadamente 800 toneladas de lixo podem ficar espalhados por toda a cidade.
O G1 entrou em contato com a prefeitura de Campo Grande, mas não obteve posicionamento sobre o caso até a publicação desta reportagem.
De acordo com o presidente do sindicato, o principal motivo da paralisação relatado pela empresa é o não recebimento de pagamentos que deveriam ser feitos pela administração municipal. “Os 39 caminhões são monitorados por satélite e a informação passada pela Solurb é que em razão da não quitação de parcelas os veículos foram bloqueados”, explicou.

Costa ainda explicou ao G1 que a empresa conta com a média de 600 funcionários que realizam os trabalhos nos períodos diurno e noturno. Na noite de quinta e na manhã desta sexta eles foram até a empresa somente para registrar o cartão de ponto e voltaram para casa.
A interrupção dos serviços de coleta de lixo incomodou populares e comerciantes da capital sul-mato-grossense, a exemplo de Helena Hoffman, 71 anos, proprietária de uma panificadora que fica na avenida Eduardo Elias Zahran.

Helena relatou que o comércio necessita da coleta diária, pois o acumulo de lixo desagrada tanto a pessoas que passam na calçada como os próprios clientes. Ela disse que a população paga impostos para que o serviço seja executado no município.
“Não quero que as pessoas pensem que isso é culpa do estabelecimento, e não vamos contratar serviço particular porque isso é nosso direito”, completou.
Lixos de residências também não foram recolhidos. (Foto: Gustavo Arakaki/G1 MS)Lixos de residências também não foram recolhidos. (Foto: Gustavo Arakaki/G1 MS)

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