MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Acordo entre MP e bancários busca evitar prejuízos ao consumidor, na PB


Fica garantido o abastecimento dos caixas e os depósitos durante a greve.
Casos pontuais também serão resolvidos.

Valéria Sinésio Do G1 PB

Marcos Santos disse que acordo é importante para garantir direitos durante e após a greve (Foto: Maurício Melo/G1)Marcos Santos disse que acordo é importante para
garantir direitos durante e após a greve
(Foto: Maurício Melo/G1)
Um acordo foi firmado nesta quinta-feira (26) entre o Procon estadual, Ministério Público Estadual (MPE), representantes dos bancos e sindicato dos bancários, para evitar possíveis prejuízos ao consumidor durante o período de greve. Os trabalhadores garantiram o abastecimento dos caixas e os depósitos. Casos pontuais, como por exemplo alguém que esquece a senha, também serão resolvidos.
O secretário-executivo do Procon, Marcos Santos, disse que o acordo foi importante para que seja garantido ao consumidor alguns direitos durante e após a greve. “Recebemos reclamações de usuários e queremos evitar mais transtornos. Na reunião negociamos e conseguimos fazer algumas garantias aos usuários, sobretudo aos idosos, pessoas com deficiência e outros que tenham dificuldade de atendimento”, frisou.
Na reunião o Procon e o MP pediram aos representantes dos bancos que fosse dado o prazo de 48 horas após o término da greve para que os consumidores possam pagar suas contas sem a cobrança de juros e multas. Os representantes disseram que não poderiam garantir essa solicitação e que apenas a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem competência para acatá-la.
Ainda de acordo com o secretário-executivo, foi feito o pedido de suspensão de compensação dos cheques, “mas a resposta que tivemos é que o serviço é essencial e que não pode ser interrompido”. Diante da negativa, o Procon e o MP pediram que, caso o consumidor comprove que teve um cheque devolvido porque não conseguiu fazer o depósito, não tenha o nome incluído nos órgãos de proteção ao crédito.
O presidente do Sindicato dos Bancários, Marcos Henriques, disse que boa parte das solicitações feitas na reunião foram garantidas pela categoria e pelos bancos. Ele negou um possível enfraquecimento do movimento grevista e afirmou que, na Paraíba, cerca de 95% das agências bancárias estão fechadas. A categoria reivindica melhores salários e condições de trabalho, além de segurança nos bancos. A greve foi iniciada na quinta-feira (19), seguindo a mobilização nacional.

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