Além da Telexfree, BBom, Multiclicks, NNex, Priples e Cidiz, outras doze companhias estão sendo averiguadas com suspeita de praticarem crime financeiro. Outras cinco podem ainda juntar-se ao grupo na semana que vem
Naiara Infante Bertão VEJA.COM
Telexfree e BBom foram as duas empresas que tiveram os bens bloqueados
até agora pela Justiça
Cerca de 300 manifestantes bloquearam a BR 116, em frente ao Parque de
Exposições Assis Brasil em Esteio (RS), durante protesto contra a
decisão da juíza do Acre que suspendeu as contas bancárias da empresa
Telexfree em todo o país, em 02 de julho
(Marcio Rodrigues/Futura Press)
O promotor ressalta, contudo, que esta é a fase inicial de apuração para a maioria delas e ainda não foi comprovado se seu modelo de negócio está enquadrado no crime de pirâmide financeira. "Pode ser que seja constatado que algumas são, de fato, empresas de marketing multinível. Temos muito trabalho daqui para frente", conta Perez.
As investigações estão sendo feitas por quase 20 promotores e procuradores federais de vários estados, tais como Acre, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Alagoas, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, São Paulo (interior), Maranhão e Distrito Federal.
Duas empresas já tiveram os bens bloqueados por medida judicial - a Telexfree e a BBom. Outras quatro já estão com inquéritos de investigação instaurados: Nnex, Cidiz, Multiclick e Priples. O promotor não quis revelar quais os nomes das outras empresas investigadas.
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