Agência EFE
Uma greve convocada por trabalhadores portuários contra um imposto e em reivindicação de melhorias salariais paralisou nesta sexta-feira, 12, os embarques nos portos agrícolas da Argentina, um dos maiores exportadores mundiais de alimentos.
Fontes da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas da Argentina (Capym) consultadas pela Agência Efe admitiram que "todas as operações de carga estão paradas", com exceção dos embarques de transporte de combustível.
Por outro lado, a descarga de mercadorias operou com normalidade, exceto no ramo agropecuário e no desembarque de cereais, acrescentou a Capym.
Os portos mais afetados, que recuperarão a normalidade na primeira hora de sábado, foram os de Buenos Aires, Rosário e Bahía Blanca.
Em algumas cidades, como na capital argentina, o protesto esteve acompanhado de mobilizações e interrupções de trânsito nos quais participaram centenas de trabalhadores.
Os grevistas reivindicam a supressão ou redução do imposto que taxa o salário, a retirada do teto máximo para cobrar a contribuição familiar e melhorias nas condições trabalhistas.
A greve coincidiu com o início oficial da campanha eleitoral argentina para as eleições primárias de 11 de agosto, que medirão o clima político para as legislativas de outubro, decisivas para o futuro da presidente Cristina Kirchner.
Trata-se do segundo protesto sindical em massa da semana, após a greve convocada na segunda-feira pela central de caminhoneiros, que causou graves problemas de trânsito, a paralisação da coleta de resíduos e o desabastecimento de combustível em vários pontos do país.
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