Divulgadores voltaram a protestar contra decisão que suspende empresa.
Trânsito na região central de Rio Branco está congestionado.
Protesto provocou engarrafamento no centro de Rio Branco (Foto: Yuri Marcel / G1)
Depois de promoverem um ato de protesto em frente ao Fórum Barão do Rio Branco,
na capital, na manhã desta segunda-feira (1), divulgadores da Telexfree
fecharam nesta tarde as pontes Juscelino Kubitschek, Sebastião Dantas e
a 4ª Ponte que dão acesso ao Segundo Distrito de Rio Branco. As
manifestações deixaram o trânsito na região central congestionado.
Carro da Telexfree bloqueia acesso à 4ª Ponte (Foto: Thayrine Mello / Arquivo Pessoal)
Duas pontes já foram liberadas, no entanto, os manifestantes continuam
ocupando a ponte Juscelino Kubitschek, popularmente conhecida por
'Metálica'.O coordenador da Fiscalização de Trânsito do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC), Herbson Sousa, alerta para que as pessoas se desloquem para o centro somente se for necessário. Ele pede ainda que os motoristas evitem as ruas Getúlio Vargas com Benjamim Constant e Floriano Peixoto com Rui Barbosa.
"Mais uma vez pedimos que as pessoas evitem ir ao centro da cidade, se não for extremamente importante, e façam o deslocamento para o Segundo Distrito usando terceira ponte para não sobrecarregar a quarta ponte", informou.
De acordo os organizadores da manifestação da Telexfree, eles vão continuar com a ponte Juscelino Kubitschek fechada. Nesse momento, o movimento está em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac).
Entenda o caso
No dia 18 de junho, a juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, julgou favorável a medida proposta pelo Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC) para suspender as atividades da Telexfree. Com a decisão, foram suspensos os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa até o julgamento final da ação em todo o país. A magistrada afirma que a decisão não configura o fim da empresa, apenas suspende suas atividades durante o processo investigativo.
Manifestantes pedem liberação da empresa (Foto: Rayssa Natani / G1)
Na última terça-feira (28), a empresa começou a ser investigada também
na esfera penal. O Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do
Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC), instaurou inquérito para
apurar se as atividades da Telexfree envolvem práticas de crimes contra a
economia popular, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O
Ministério da Justiça também instaurou um processo administrativo contra
a empresa, anunciado na sexta-feira (28).
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