Noemi Flores | IG
Cada vez mais, aumentam as reclamações de clientes de planos de saúde que utilizam clínicas particulares conveniadas, em relação aos atrasos nos horários de atendimento dos profissionais procurados. E também do drama para se marcar uma consulta com determinado especialista, que muitas vezes, se arrasta por meses de espera.
As clínicas, geralmente alegam que os horários marcados existem para ter um controle no número de pacientes, mas o que funciona mesmo é a hora de chegada. No entanto, os pacientes reclamam que não existe nem horário marcado nem hora de chegada certa, como explicou o economista Marcos de Souza Gonçalves.
“A situação é crítica, às vezes fico pensando que embora se pague um seguro caro, é como se estivéssemos sendo atendidos pelo SUS. Para marcar um renomado reumatologista é um martírio. São dois meses de espera. Na hora que se consegue, a atendente afirma: ‘É por hora de chegada, senhor´, a partir das 8 horas. Chego 8h10, já tem três pessoas na frente. O médico chega 9 horas. Só saio 11 horas. É isto mesmo!”, afirmou.
O caso narrado pelo economista, ainda acabou bem, porque ele foi atendido pelo médico, diferente do que ocorreu com a professora Maria Inês Pereira Lima. Ela marcou a ginecologista praticamente com um mês de antecedência. “Quando cheguei lá, antes do horário marcado, 14h30, ela ainda não havia chegado. Tinha duas pessoas esperando, já que o atendimento na clínica começa 13h30. Indagávamos da atendente que respondia:´A médica está a caminho`. Por volta das 16h15, ela avisou que a médica não viria mais, pois foi chamada para um parto, pela manhã. Houve complicações com a paciente que teve que ser submetida a cesariana”, contou.
O administrador de empresas Marcelo Silvany afirma que já não obedece mais os horários estipulados no dentista. “Sempre marcava 10 horas, mas o atendimento só ocorria uma hora e meia depois. Então decidi já chegar por volta das 11h30. Desta forma acabou o problema de espera”, contou. Já a comerciante Magda Oliveira Soares, fez isto uma vez e se deu mal. Estava marcada para as 15h30 e a dentista sempre a atendia por volta das 16h30. “Fui neste horário, só que ela ia fazer um procedimento demorado no paciente, que na verdade seria depois de mim, mas como não havia chegado ela o colocou na minha frente e explicou que quando o tratamento é demorado, sugere ao paciente para ser o último. Desta forma, tive que esperar por duas horas. Como o consultório fica em um shopping, aproveitei para dar uma volta”, contou.
Uma observação interessante feita pelo professor aposentado Ronaldo Mendes da Costa é de que “são poucos especialistas oferecidos pelos planos de saúde. Por exemplo, reumatologistas e cardiologistas são poucos para a demanda. Para se marcar leva meses e quando se consegue colocam dez pessoas em turno para um atendimento de 30 minutos que muitas vezes ultrapassa devido a complexidade dos problemas enfrentados pelas pessoas, geralmente idosas”, sinalizou.
As clínicas, geralmente alegam que os horários marcados existem para ter um controle no número de pacientes, mas o que funciona mesmo é a hora de chegada. No entanto, os pacientes reclamam que não existe nem horário marcado nem hora de chegada certa, como explicou o economista Marcos de Souza Gonçalves.
“A situação é crítica, às vezes fico pensando que embora se pague um seguro caro, é como se estivéssemos sendo atendidos pelo SUS. Para marcar um renomado reumatologista é um martírio. São dois meses de espera. Na hora que se consegue, a atendente afirma: ‘É por hora de chegada, senhor´, a partir das 8 horas. Chego 8h10, já tem três pessoas na frente. O médico chega 9 horas. Só saio 11 horas. É isto mesmo!”, afirmou.
O caso narrado pelo economista, ainda acabou bem, porque ele foi atendido pelo médico, diferente do que ocorreu com a professora Maria Inês Pereira Lima. Ela marcou a ginecologista praticamente com um mês de antecedência. “Quando cheguei lá, antes do horário marcado, 14h30, ela ainda não havia chegado. Tinha duas pessoas esperando, já que o atendimento na clínica começa 13h30. Indagávamos da atendente que respondia:´A médica está a caminho`. Por volta das 16h15, ela avisou que a médica não viria mais, pois foi chamada para um parto, pela manhã. Houve complicações com a paciente que teve que ser submetida a cesariana”, contou.
O administrador de empresas Marcelo Silvany afirma que já não obedece mais os horários estipulados no dentista. “Sempre marcava 10 horas, mas o atendimento só ocorria uma hora e meia depois. Então decidi já chegar por volta das 11h30. Desta forma acabou o problema de espera”, contou. Já a comerciante Magda Oliveira Soares, fez isto uma vez e se deu mal. Estava marcada para as 15h30 e a dentista sempre a atendia por volta das 16h30. “Fui neste horário, só que ela ia fazer um procedimento demorado no paciente, que na verdade seria depois de mim, mas como não havia chegado ela o colocou na minha frente e explicou que quando o tratamento é demorado, sugere ao paciente para ser o último. Desta forma, tive que esperar por duas horas. Como o consultório fica em um shopping, aproveitei para dar uma volta”, contou.
Uma observação interessante feita pelo professor aposentado Ronaldo Mendes da Costa é de que “são poucos especialistas oferecidos pelos planos de saúde. Por exemplo, reumatologistas e cardiologistas são poucos para a demanda. Para se marcar leva meses e quando se consegue colocam dez pessoas em turno para um atendimento de 30 minutos que muitas vezes ultrapassa devido a complexidade dos problemas enfrentados pelas pessoas, geralmente idosas”, sinalizou.
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