MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

No sul de MG, feijão bolinha alcança bons preços no mercado


Feijão bolinha é difícil de ser encontrado em boa parte do país.
Variedade produz menos, mas em compensação, consegue bons preços.

Do Globo Rural

Um dia de sol, sem nuvens. Temperatura e clima ideais para colheita do feijão bolinha no município de Carvalhópolis, no sul de Minas Gerais. O trabalho começa bem cedo e é manual, feito com bastante cuidado.
Depois de arrancadas, as ramas são colocadas em leiras, que são como montes. Nesta fase, o trabalho deixa de ser manual e passa a ser da máquina. Conforme o trator bate as vagens, os grãos começam a aparecer.
O feijão bolinha também é conhecido em algumas regiões do país como feijão canário. Ele é consumido, principalmente, na região Sudeste e é bastante usado na culinária portuguesa.
O agricultor Sirley de Oliveira cresceu nas lavouras de feijão. Há cinco anos, ele resolveu plantar a variedade conhecida como bolinha e não parou mais.
Nesta safra, ele produziu apenas um hectare do bolinha e espera colher até 12 sacas do produto. Parte é para semente, pois Sirley pretente plantar outras lavouras na época das águas, quando o feijão rende mais.
A produtividade do bolinha é menor que outras variedades. O carioquinha, por exemplo, consegue render até 30 sacas por hectare, mas o preço na hora da venda compensa. A saca de 60 quilos do feijão bolinha custa entre R$ 220 e R$ 240, enquanto o carioquinha, mais consumido no Brasil, não passa de R$ 200.
"A cultura carioca é um feijão que foi melhorado geneticamente, já foi mais trabalhado através de pesquisas, e o bolinha não teve esse trabalho de desenvolvimento, por isso, produz menos", explica Ricardo de Moraes, técnico da Emater de Minas Gerais.
Além do preço e da tradição, Sirley conta que é um apaixonado pelo bolinha por causa do sabor. Para ele, a variedade foi um achado para a cozinha.

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