No Vale do São Francisco, fazendas se preparam para a colheita.
Produtores esperam repetir ou superar exportação do ano passado.
Em outra fazenda, no projeto irrigado Nilo Coelho, zona rural de Petrolina, 25 hectares são de uvas sem sementes para exportação. O agricultor Edis Matsumoto, que negocia com o mercado externo há 12 anos, conta que está otimista com a colheita e comercialização da fruta.
O cenário é reflexo da reação econômica que os países importadores têm apresentado com a alta do dólar e do euro nos últimos meses. De acordo com a Câmara de Fruticultura de Petrolina, esse é o motivo que anima os produtores de frutas do Vale do São Francisco. Além da valorização das moedas estrangeiras, a região vive uma boa fase que vem desde o ano passado, quando as exportações apresentaram bons resultados.
Em 2010 e 2011, o Vale exportou 60 mil toneladas de uva e no ano passado foram 52 mil. A expectativa deste ano é repetir ou superar esse volume. A comercialização da manga também promete. Se em 2012 foram exportadas 23 mil toneladas da fruta, este ano, a previsão é chegar a 30 mil toneladas.
O clima mais seco do Nordeste favorece as duas culturas e dificulta o surgimento de manchas e doenças que comprometem a qualidade do produto.
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