Manifestantes marcham desde as 11h deste sábado (13) na capital.
Elas protestam contra o machismo, homofobia, racismo, entre outros.
Movimento começou em frente à Praça 19 de
Dezembro (Foto: Adriana Justi/G1)
Centenas de manifestantes saíram às ruas de Curitiba
para participar da Marcha das Vadias na manhã deste sábado (13). Apesar
do ar gelado de 15ºC, o sol favoreceu para que várias mulheres tirassem
as blusas para marchar contra o machismo, a homofobia, a transfobia,
racismo e outras formas de opressão na capital.Dezembro (Foto: Adriana Justi/G1)
O movimento, que luta pelo fim da violência contra a mulher e pela igualdade de gênero, começou em frente à Praça 19 de Dezembro às 11h, no Centro da capital.
"Se uma mulher não pode andar sem blusa na rua, imagine o que mais ela não pode fazer?", indaga a professora Jussara Cardoso de Souza Mellho. "Na verdade isso nçao ofende a ninguém. Eu tirei a minha blusa para mostrar que nós temos que ter os mesmos direitos que homens", declara.
Manifestantes vão seguir para a Boca Maldita, no Centro (Foto: Adriana Justi / G1)
Organizado pelas redes sociais, o evento em Curitiba tinha mais de 3
mil presenças confirmadas no Facebook até o início da manhã deste
sábado. Uma das organizadoras, Máira de Souza Nunes, explicou que o
movimento já trouxe alguns pontos positivos na capital, como a
divulgação de cartazes nos ônibus e terminais do transporte coletivo.
Vitor é homossexual e também participa da marcha
(Foto: Adriana Justi / G1)
"Este anos nós vamos marchar e protestar forte contra uma denúncia da
omissão do poder público com relação à violência contra a mulher em
Curitiba e em todo o estado do Paraná. Nós precisamos de medidas
concretas", declara.(Foto: Adriana Justi / G1)
O estudante Vitor Duarte, de 25 anos, disse que o machismo também afeta ao homossexuais.
"Isso me atinge diretamente, assim como muitas pessoas. Eu fiz questão de vir aqui para demonstrar o meu apoio e lutar contra isso. Essa é a primeira vez que eu aderi ao movimento e estou adorando", argumentou.
Elas lutam pelo fim da violência contra a mulher e pela igualdade de gênero (Foto: Adriana Justi/G1)
Como surgiuA Marcha surgiu no Canadá, em 2011. Após uma onda de estupros ocorridos na Universidade de Toronto, um policial, convidado para orientar sobre segurança, disse que as mulheres poderiam evitar o estupro se “não se vestissem como vadias”.
Essa fala gerou indignação e diversos protestos que culminaram na primeira Marcha das Vadias. O movimento, que se espalhou pelo mundo, questiona a cultura de responsabilizar as mulheres em casos de agressão sexual.
Marcha das Vadias reúne centenas de pessoas em Curitiba (Foto: Adriana Justi / G1)
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