Manifestação começou por volta das 5h desta quinta-feira (11) em Altos.
Congestionamento se formou nas duas pistas da rodovia com o protesto.
Dois trechos da BR-343, rodovia que dá acesso ao Litoral do Piauí,
foram fechados por volta das 5h desta quinta-feira (11) próximo a cidade
de Altos,
a 37 Km de Teresina. Um dos bloqueios foi feito na altura da obra do
Rodoanel, próximo ao Povoado Alegria. Um enorme congestionamento se
formou nas duas pistas da rodovia. A Polícia Rodoviária Federal foi
acionada para orientar o trânsito. De acordo com a PRF, pelo menos 600
pessoas participaram do protesto.
Segundo os populares, a comunidade já existe há pelo menos 43 anos e a Agência de Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa) chegou a cavar um poço há 5 anos na região, mas até o momento a tubulação não foi colocada.
“As comunidades querem água e crédito para os assentamentos”, disse a agricultora Wedecilda Maria Fernandes, do Povoado Alegria.
Quem precisou trafegar pela rodovia nesta quinta-feira teve que contar com a paciência. O motorista Nilbert Sousa Alves, que transportava argamassa do povoado Pedro Mangueira, em José de Freitas para a cidade de Altos, disse que já estava há uma hora preso no congestionamento.
“Os policiais pediram para eu não avançar e ainda estou sem a previsão de quando vou sair”, disse o motorista.
O eletricista José de Brito Veras, vinha da cidade de Piracuruca com destino a cidade de Teresina para uma consulta que já estava marcada. “Estou com o braço quebrado e provavelmente já perdi a consulta que consegui marcar para hoje”, disse.
A PRF levou dois representantes do movimento até a sede da Agespisa em Teresina para tentar um canal de comunicação. Outros inspetores permaneceram na rodovia para fazer a segurança.
Redução de tarifa
O segundo bloqueio foi feito na entrada da cidade de Altos. Lá os manifestantes também pedem a redução da tarifa do transporte que hoje custa R$ 4 e cobram ainda a licitação no setor.
Segundo o presidente da Associação de Transporte Coletivo de Altos, José Claro Oliveira, o Governo do Estado fez um acordo para que apenas uma empresa fizesse o serviço na cidade. “Não houve licitação e até mesmo o Ministério Público já havia se posicionado dizendo que era ilegal isso, que uma empresa não poderia fazer o transporte diário de mais de três mil pessoas”, disse.
“Alegaram que faltava estrutura física e professores, mas recentemente foi feita uma reforma. Não sabemos o que está acontecendo”, disse Joana D’Arc, 25 anos, que se formou em pedagogia pela instituição.
Um pequeno tumulto se formou quando um caminhão tentou avançar pelo bloqueio. Após negociação com a PRF, os manifestantes liberaram apenas um veículo que transportava duas senhoras que tinham cirurgia marcada em Teresina.
Manifestantes pedem abastecimento de água e reforma agrária no Piauí (Foto: Catarina Costa)
Moradores do Povoado Alegria, Acampamento Florestan Fernandes e
Assentamento Terra Nossa protestam contra a tarifa de transporte, falta
de água e pedem a desapropriação de algumas terras para a atividade de
agricultura. Os manifestantes pediam a presença de representantes do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do
Ministério das Cidades.Segundo os populares, a comunidade já existe há pelo menos 43 anos e a Agência de Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa) chegou a cavar um poço há 5 anos na região, mas até o momento a tubulação não foi colocada.
“As comunidades querem água e crédito para os assentamentos”, disse a agricultora Wedecilda Maria Fernandes, do Povoado Alegria.
Até mesmo os desvios foram fechados na altura do Povoado Alegria (Foto: Catarina Costa)
João Luiz, da direção do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra no
Piaupi (MST), diz que aguarda um posicionamento do Governo e que as
melhorias sejam feitas, já que boa parte dos moradores dessas
comunidades vive da agricultura.Quem precisou trafegar pela rodovia nesta quinta-feira teve que contar com a paciência. O motorista Nilbert Sousa Alves, que transportava argamassa do povoado Pedro Mangueira, em José de Freitas para a cidade de Altos, disse que já estava há uma hora preso no congestionamento.
“Os policiais pediram para eu não avançar e ainda estou sem a previsão de quando vou sair”, disse o motorista.
O eletricista José de Brito Veras, vinha da cidade de Piracuruca com destino a cidade de Teresina para uma consulta que já estava marcada. “Estou com o braço quebrado e provavelmente já perdi a consulta que consegui marcar para hoje”, disse.
A PRF levou dois representantes do movimento até a sede da Agespisa em Teresina para tentar um canal de comunicação. Outros inspetores permaneceram na rodovia para fazer a segurança.
Polícia Rodoviária Federal tentou negociar com um grupo de manifestantes (Foto: Catarina Costa)
“Estamos pedindo aos motoristas que mantenham distância do bloqueio
para a própria segurança deles. Vamos tentar negociar com os
manifestantes”, disse o inspetor da PRF, Welendal Tenório.Redução de tarifa
O segundo bloqueio foi feito na entrada da cidade de Altos. Lá os manifestantes também pedem a redução da tarifa do transporte que hoje custa R$ 4 e cobram ainda a licitação no setor.
Segundo o presidente da Associação de Transporte Coletivo de Altos, José Claro Oliveira, o Governo do Estado fez um acordo para que apenas uma empresa fizesse o serviço na cidade. “Não houve licitação e até mesmo o Ministério Público já havia se posicionado dizendo que era ilegal isso, que uma empresa não poderia fazer o transporte diário de mais de três mil pessoas”, disse.
Manifestação reuniu cerca de 400 pessoas na entrada da cidade (Foto: Catarina Costa/G1)
Alguns estudantes que participaram da manifestação, além de cobrar pela
redução da tarifa, também pediam a reabertura do campus da Universidade
Estadual do Piauí (Uespi).“Alegaram que faltava estrutura física e professores, mas recentemente foi feita uma reforma. Não sabemos o que está acontecendo”, disse Joana D’Arc, 25 anos, que se formou em pedagogia pela instituição.
Bloqueio da BR-343 em Altos congestiou o trânsito
desde às 6h desta quinta (Foto: Catarina Costa/G1)
“ A situação está cada vez mais inviável. Queremos uma tarifa
diferenciada. É um absurdo gastar R$ 8 por dia com transporte enquanto
em Teresina pessoas percorrem a mesma distância e pagam menos. Não
temos benefício nenhum”, disse Andressa Caroline, 18 anos, estudante de
direito na Universidade Federal do Piauí (UFPI).desde às 6h desta quinta (Foto: Catarina Costa/G1)
Um pequeno tumulto se formou quando um caminhão tentou avançar pelo bloqueio. Após negociação com a PRF, os manifestantes liberaram apenas um veículo que transportava duas senhoras que tinham cirurgia marcada em Teresina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário