Diversas cidades do interior aderiram ao Dia Nacional de Lutas.
Centrais sindicais, movimentos sociais e outras organizações saíram às ruas
Centrais sindicais e movimentos sociais e outras organizações da sociedade civil saíram às ruas no centro da cidade de Itabuna, no sul do estado, por volta das 14h desta quinta-feira (11). Eles passaram pelo centro comercial da cidade, e o comércio ficou aberto na região. Os bancos foram fechados na região. Na região sul da Bahia, ainda aconteceram passeatas em Ilhéus, Itabuna e Porto Seguro, pela tarde.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), quatro pontos da BR-101 ficaram interditados desde as 4h, no KM 694, entre Eunápolis e Camacan, entre Eunápolis e Itamaraju, na altura de Monte Pascoal, no KM 831, na Fazenda Colatina e no KM 919, nas proximidades de Posto da Mata.
Manifestantes tentaram fechar ponte
(Foto: Reprodução / TV Bahia)
Norte da Bahia(Foto: Reprodução / TV Bahia)
Já em Juazeiro, na região norte do estado, os manifestantes prometiam fechar a ponte que liga a cidade a Petrolina, em Pernambuco, mas eles não conseguiram bloquear o trânsito da Ponte Presidente Dutra. Uma barreira de policiais foi feita para proibir a ação dos manifestantes. O trânsito ficou travado na região por cerca de 30 minutos.
A ação foi realizada em parceria com a polícia de Pernambuco, a polícia da Bahia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a partir de uma determinação judicial que proibiu o acesso e a manifestação.
Feira de Santana
Em Feira de Santana, cidade localizada a cerca de 100 km de Salvador, a manhã foi marcada por manifestações. Uma delas aconteceu na BR-324. Já no centro da cidade, sindicatos de diversas categorias estiveram em frente à prefeitura municipal para fazer o protesto. Eles pediam a melhoria no sistema de saúde, nos transportes, na redução da jornada de trabalho e na reforma agrária. O comércio da cidade ficou fechado por grande parte da manhã.
Houve protestos ainda, nas rodovias que cortam a região. Um grupo formado por sindicatos de várias categorias fechou os dois sentidos da BR-324 por quase duas horas. O tráfego chegou a ficar totalmente interrompido, mas foi liberado.
“O objetivo de paralisar a BR-324 é primeiramente manifestar a nossa indignação contra alguns problemas que precisam ser resolvidos no país”, explicou Derlan Queiroz, representante da CUT.
Muita gente reclamou por ter a viagem atrasada. “Eu sou contra parar o sentido de ir e vir de cada um. Podia ter um manifesto de outra forma, que não atrapalhasse as pessoas. Vou com meu sogro para o médico e vou perder o horário, por isso”, diz o aposentado José Cardoso.
Manifestantes no centro de Feira de Santana
(Foto: Reprodução / TV Bahia)
Um outro grupo de manifestantes também fechou a BR-116 sul, nos dois
sentidos, por volta das 9h30. Um grande engarrafamento foi formado no
local. A manifestação foi feita pelo Movimento dos Sem Terra (MST), e
durou aproximadamente uma hora.(Foto: Reprodução / TV Bahia)
“Eu estou a cerca de 40 minutos aguardando aqui essa paralisação, que sou completamente a favor porque esse é um meio de reivindicar os seus direitos como cidadão brasileiro”, contou o representante comercial Narcon Bispo.
“A ideia é abraçar várias causas. Reforma agrária, reforma urbana e os movimentos sociais”, disse uma das manifestantes, Ana Paula Neves.
Houve manifestação também em frente da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), mas o fluxo de veículos não sofreu alterações na BR-116 norte.
Oeste do estado
Em Barreiras, no oeste do estado integrantes do Movimento Sem Terra (MST) interditaram a BR – 242. Os manifestantes pedem urgência na reforma agrária. Eles mantiveram a pista fechada desde o início da manhã, liberando a via antes do meio-dia. Eles utilizaram pneus queimados para protestar.
“Nós queremos mostrar para o governo que a reforma agrária está totalmente paralisada, fugiu da pauta do governo”, disse Isaias Nascimento, diretor regional do MST.
Com a pista liberada, cerca de 280 integrantes do movimento se reuniram no acampamento Zequinha Barbosa que a margem da rodovia. O encontro foi feito para decidir as novas ações do movimento.
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