Restrições poderão reduzir as vendas de veículos em 400 mil unidades.
Pequim, Xangai, Guangzhou e Guiyang - já restringiram emplacamentos.
Cidades como Xangai restringem os emplacamentos
(Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)
Mais oito cidades na China,
o maior mercado de automóveis do mundo, poderão anunciar políticas que
restringem as novas aquisições de veículos. É o que afirmou à agência de
notícias Reuters o vice-secretário-geral da Associação Chinesa de
Fabricantes de Automóveis (CAAM, na sigla em inglês), Shi Jianhua. O
objetivo seria melhorar a qualidade do ar. (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)
Quatro cidades chinesas - Pequim, Xangai, Guangzhou e Guiyang - já restringiram veículos em circulação usando leilões, filas e sorteios para vender um número limitado de placas. As novas restrições provavelmente irão incluir grandes centros como Chengdu, Chongqing e Wuhan, disse Shi.
O representante da associação, no entanto, não deu detalhes sobre as novas medidas e não houve nenhuma palavra do governo. Porém, o grupo da indústria alertou que as restrições previstas poderão reduzir as vendas de veículos em 400 mil unidades, o equivalente a 2% das vendas domésticas em 2012.
"Nós não devemos simplesmente adotar políticas restritivas já que elas afetam seriamente a demanda do povo", disse Shi em entrevista coletiva na quarta-feira (10).
Kiyotaka Ise, presidente da marca de luxo Lexus da Toyota Motor, disse que receberá bem quaisquer medidas que dão incentivos para a compra de carros híbridos e elétricos. "Dado o tamanho do mercado, 2% é muita coisa", disse ele a repórteres em Tóquio, referindo-se ao efeito das possíveis restrições sobre as vendas.
"Se o objetivo é melhorar a qualidade do ar, poderia haver uma oportunidade de negócio para carros híbridos", acrescentou. "Talvez haja uma possibilidade de que os híbridos pouco poluentes pudessem ser isentos de restrições."
De acordo com a Reuters, funcionários do Ministério dos Transportes não responderam aos pedidos de comentários.
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